Esdras exemplo de lider
>> quarta-feira, 9 de maio de 2012 –
ESTUDOS
O Coração de Esdras
Esdras viveu no quinto século antes de Cristo. O livro conhecido pelo nome dele estabelece o contexto histórico dos 80 anos antes da história de Esdras. Durante estes anos, muitos judeus haviam voltado para reconstruir Jerusalém e seu templo. Durante 70 anos de sujeição aos babilônicos, um castigo divino por causa dos
pecados da nação, especialmente a idolatria, estes judeus abandonaram seus falsos deuses e voltaram ao único verdadeiro Deus.
Depois desta lição dura, a nação judaica nunca voltou à adoração de imagens.Mas outros problemas surgiram durante as primeiras décadas em Jerusalém. Negligência, ganância e falta de zelo contribuíram aos problemas do povo, e enfrentaram muita
dificuldade em completar as obras necessárias no templo e na cidade. Durante este tempo, Deus usou grandes homens como Ageu, Zacarias, Zorobabel, Esdras, Neemias e Malaquias para
estimular o povo no seu serviço ao Senhor.
Quando Esdras voltou da Pérsia para Jerusalém em 458 a.C., ele queria contribuir ao acabamento do templo. Mas um outro aspecto da sua missão se tornou bem mais importante, e é o assunto de
destaque dos últimos capítulos do livro. Esdras, como Neemias e Malaquias poucos anos depois, confrontou a cumplicidade dos judeus com o pecado. A linha de distinção entre o certo e o
errado ficou embaçada.
Especificamente, a separação que Deus sempre quis entre seu povo santo e os povos imundos estava sumindo cada vez mais. O povo andava perdendo a sua santidade diante de Deus.
Para poder confrontar este problema, que atingia todos os escalões da sociedade em Jerusalém, Esdras precisou se preparar. Um versículo bem descreve sua preparação para conduzir o povo
nas mudanças radicais necessárias para restaurar a comunhão com Deus. Diz Esdras 7:10: “Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para
ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.”
Neste versículo, percebemos três sentidos nos quais Esdras se preparou para seu trabalho:
1) Ele tinha um coração disposto para buscar Lei de Deus. Para Esdras, o estudo das Escrituras não foi um mero exercício acadêmico. Ele não olhava para os livros da Lei como regras de
homens, nem como instruções impessoais. Ele respeitou a palavra revelada como a Lei do próprio Senhor.
2) Ele tinha um coração disposto para cumprir a Lei do Senhor. Séculos depois, Jesus criticaria pessoas que ensinam, mas não praticam (Mateus 23:3-4). Infelizmente, o problema não acabou
com Esdras, nem com Jesus. Mas Esdras não se mostrou hipócrita. Ele se preocupava com sua obediência a Deus. Não era apenas ouvinte, mas praticante da palavra (Tiago 1:22).
3) Ele tinha um coração disposto a ensinar a palavra de Deus. Armado de conhecimento da Lei e do bom caráter de um homem fiel, Esdras estava preparado e disposto a ensinar a Lei aos
outros. Quando ele enfrentou situações difíceis, ele não seguiu seus próprios sentimentos, nem a opinião popular. Ele agiu conforme a vontade de Deus. A conduta dele seria vista hoje como
fanatismo e radicalismo, mas Esdras não procurava agradar a ninguém a não ser o próprio Senhor. Mais de 500 anos depois, outro servo de Deus disse: “Porventura, procuro eu, agora, o
favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas
1:10).
Precisamos ser pessoas de fé e convicção, guiadas pela palavra revelada por Deus nas Escrituras. A verdade não é o produto de um voto popular ou uma decisão de senadores ou juízes. Não cabe ao homem criar a verdade. Nós, como Esdras, devemos buscar, obedecer e ensinar a verdade que vem do Senhor. 150 anos antes de Esdras, o profeta Jeremias disse: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23).
Por Dennis Allan
Esdras viveu no quinto século antes de Cristo. O livro conhecido pelo nome dele estabelece o contexto histórico dos 80 anos antes da história de Esdras. Durante estes anos, muitos judeus haviam voltado para reconstruir Jerusalém e seu templo. Durante 70 anos de sujeição aos babilônicos, um castigo divino por causa dos
pecados da nação, especialmente a idolatria, estes judeus abandonaram seus falsos deuses e voltaram ao único verdadeiro Deus.
Depois desta lição dura, a nação judaica nunca voltou à adoração de imagens.Mas outros problemas surgiram durante as primeiras décadas em Jerusalém. Negligência, ganância e falta de zelo contribuíram aos problemas do povo, e enfrentaram muita
dificuldade em completar as obras necessárias no templo e na cidade. Durante este tempo, Deus usou grandes homens como Ageu, Zacarias, Zorobabel, Esdras, Neemias e Malaquias para
estimular o povo no seu serviço ao Senhor.
Quando Esdras voltou da Pérsia para Jerusalém em 458 a.C., ele queria contribuir ao acabamento do templo. Mas um outro aspecto da sua missão se tornou bem mais importante, e é o assunto de
destaque dos últimos capítulos do livro. Esdras, como Neemias e Malaquias poucos anos depois, confrontou a cumplicidade dos judeus com o pecado. A linha de distinção entre o certo e o
errado ficou embaçada.
Especificamente, a separação que Deus sempre quis entre seu povo santo e os povos imundos estava sumindo cada vez mais. O povo andava perdendo a sua santidade diante de Deus.
Para poder confrontar este problema, que atingia todos os escalões da sociedade em Jerusalém, Esdras precisou se preparar. Um versículo bem descreve sua preparação para conduzir o povo
nas mudanças radicais necessárias para restaurar a comunhão com Deus. Diz Esdras 7:10: “Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para
ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.”
Neste versículo, percebemos três sentidos nos quais Esdras se preparou para seu trabalho:
1) Ele tinha um coração disposto para buscar Lei de Deus. Para Esdras, o estudo das Escrituras não foi um mero exercício acadêmico. Ele não olhava para os livros da Lei como regras de
homens, nem como instruções impessoais. Ele respeitou a palavra revelada como a Lei do próprio Senhor.
2) Ele tinha um coração disposto para cumprir a Lei do Senhor. Séculos depois, Jesus criticaria pessoas que ensinam, mas não praticam (Mateus 23:3-4). Infelizmente, o problema não acabou
com Esdras, nem com Jesus. Mas Esdras não se mostrou hipócrita. Ele se preocupava com sua obediência a Deus. Não era apenas ouvinte, mas praticante da palavra (Tiago 1:22).
3) Ele tinha um coração disposto a ensinar a palavra de Deus. Armado de conhecimento da Lei e do bom caráter de um homem fiel, Esdras estava preparado e disposto a ensinar a Lei aos
outros. Quando ele enfrentou situações difíceis, ele não seguiu seus próprios sentimentos, nem a opinião popular. Ele agiu conforme a vontade de Deus. A conduta dele seria vista hoje como
fanatismo e radicalismo, mas Esdras não procurava agradar a ninguém a não ser o próprio Senhor. Mais de 500 anos depois, outro servo de Deus disse: “Porventura, procuro eu, agora, o
favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas
1:10).
Precisamos ser pessoas de fé e convicção, guiadas pela palavra revelada por Deus nas Escrituras. A verdade não é o produto de um voto popular ou uma decisão de senadores ou juízes. Não cabe ao homem criar a verdade. Nós, como Esdras, devemos buscar, obedecer e ensinar a verdade que vem do Senhor. 150 anos antes de Esdras, o profeta Jeremias disse: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23).