Profeta Joel: Biografia, Livro e o Túmulo
>> quinta-feira, 14 de junho de 2012 –
ARQUEOLOGIA,
ESTUDOS
1. Descendente de Issacar e cabeça de família na sua tribo. — 1Cr 7:1-4.
2. Descendente de Coate, filho de Levi; “filho de Azarias” e antepassado do N.° 5. — 1Cr 6:36-38.
3. Rubenita, cujo descendente Beerá foi levado ao exílio pelo rei assírio Tilgate-Pilneser (Tiglate-Pileser III). — 1Cr 5:3-10.
4. Cabeça dos gaditas que moravam em Basã. — 1Cr 5:11, 12.
5. Primogênito do profeta Samuel; descendente do N.° 2 e pai de Hemã, cantor levita. (1Cr 6:28, 33, 36; 15:17) Joel e seu irmão mais moço, Abias, tinham sido designados juízes por seu pai, mas sua desonestidade no cargo forneceu ao povo uma desculpa para pedir um rei humano. — 1Sa 8:1-5.
Em 1 Crônicas 6:28, o texto massorético (e certas traduções) diz que “Vasni” era o primogênito de Samuel. Os peritos, porém, concordam em geral que “Joel” era o que constava do hebraico original, leitura retida pela Pesito siríaca e pela edição lagardiana da Septuaginta grega. (Veja 1Sa 8:2.) A similaridade entre “Joel” e a terminação duma palavra precedente no texto (“Samuel”) possivelmente fez com que um escriba inadvertidamente deixasse fora o nome “Joel”. Pelo que parece, ele então confundiu a palavra hebraica wehashshení (que significa “e o segundo [filho]”) com o nome próprio “Vasni” e inseriu a letra waw (e) antes do nome Abias.
6. Um dos poderosos de Davi; irmão de Natã. — 1Cr 11:26, 38.
7. Levita gersonita da casa de Ladã, filho de Jeiel(i). (1Cr 23:7, 8) Joel, o chefe, e 130 de seus irmãos santificaram-se e ajudaram a levar a arca do pacto para Jerusalém. (1Cr 15:4, 7, 11-14) Joel e seu irmão Zetão foram mais tarde encarregados dos tesouros do santuário. — 1Cr 26:21, 22.
8. Príncipe, durante o reinado de Davi, da parte de Manassés que ficava ao O do Jordão; filho de Pedaías. — 1Cr 27:20-22.
9. Profeta de Yehowah e escritor do livro bíblico que leva seu nome. Era filho de Petuel. — Jl 1:1.
10. Levita coatita; filho de Azarias. No primeiro ano de Ezequias, Joel ajudou a levar os objetos impuros, removidos do templo pelos sacerdotes, para o vale do Cédron, a fim de serem eliminados. — 2Cr 29:1, 3, 12, 15, 16.
11. Um dentre diversos maiorais simeonitas, nos dias de Ezequias, que tomaram à força a terra de certos camitas e meunins, para expandir seus pastos. — 1Cr 4:24, 35, 38-41.
12. Um dos filhos de Nebo, que despediram as esposas estrangeiras e os filhos, nos dias de Esdras. — Esd 10:43, 44.
13. Superintendente dos benjamitas que moravam em Jerusalém quando Neemias era governador; filho de Zicri. — Ne 11:4, 7-9.
O Livro de Joel faz parte do Antigo Testamento, vem depois do Livro de Oseias e antes do Livro de Amós. Segundo a tradição, foi escrito pelo profeta Joel.
Alguns sustentam que foi escrito no final da era monárquica, mas maioria dos exegetas sustenta que foi escrito após o Exílio na Babilônia e após a reconstrução do Templo, ou seja, aproximadamente em 400 AC, pois o livro não se refere a nenhum rei, nem ao Exílio.
A mensagem do livro fala sobre o "julgamento que Deus fará contra os inimigos de Israel e, de uma perspectiva escatológica, o vitória final do povo de Deus".
As dúvidas sobre a época em que o profeta Joel viveu dificultam a interpretação do que ele escreveu.
Pode-se dividir o livro em duas partes:
os dois primeiros capítulos narram uma terrível invasão de gafanhotos que devasta a plantação do país. Diante disso, Joel pede a participação de todos (profetas, sacerdotes e povo), numa grande manifestação de penitência e jejum, para suplicar a Deus que afaste a catástrofe;
esta liturgia penitencial permite caracterizar Joel como um profeta cultual, ligado ao serviço do Templo;
Deus mostra a sua misericórdia e anuncia a libertação da praga e as bênçãos para uma nova plantação. Como o profeta compara esses gafanhotos a um exército, talvez se possa pensar que ele esteja falando de uma invasão inimiga;
os dois últimos capítulos descrevem o julgamento de Deus sobre as nações e a vitória final;a efusão do espírito profético sobre todo o povo na era escatológica (3:1-5) responde ao anseio de Moisés em Nm 11:29.
Parece que a primeira parte não tem nada a ver com a segunda. Mas, uma expressão une o livro todo: o Dia de Javé, isto é, o Juízo final. Então, o que na primeira parte eram gafanhotos ou exército inimigo, na segunda se transforma em exército de Deus; a praga se torna apenas uma comparação para exemplificar o Grande Dia em que a humanidade prestará contas a Deus. Assim como afastou ele os gafanhotos, também a misericórdia de Deus, alcançada pela penitência e jejum, transforma o julgamento em dia de libertação e salvação: arrasada a plantação, ela surge nova e viçosa. Desse modo, uma praga de gafanhotos observada atentamente serviu para que Joel anunciasse o Juízo final.
A passagem mais destacada de Joel é o Capítulo 3 que é citado por Simão Pedro no Sermão de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2:17-21. Por isso, Joel é também chamado o profeta de Pentecostes, sendo também considerado o profeta da Penitência, por causa da primeira parte do livro.
O POSSÍVEL TÚMULO DO PROFETA JOEL
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