Afinal, em que dia morreu Jesus?
>> sexta-feira, 9 de março de 2012 –
ESTUDOS
Quarta ou Sexta-feira?
Páscoa é um termo hebraico “que significa passagem (o anjo da morte ‘passou’ sobre as casas dos israelitas”). “Os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia.’”
GRÁFICO DOS DIAS
Há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que Jesus morreu na quarta-feira e ressuscitou no Sábado. Para tal, apóia-se num único verso existente na Escritura. Ei-lo: Mateus 12: 40.
“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”
Os membros desta igreja entendem que Jesus teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou a mais, o que é tarefa difícil de provar. Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Senhor), cristalinamente consignam três dias. Ei-los:
Mateus 26:61 – “...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “...e em três dias o reedificas...”
Mateus 27:63 – “...depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “...mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “... e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “...derribas o templo, e em três dias o reedifica.”
João 2:19 – “...derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”
Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa “três dias e três noites” e se três vezes menciona “três dias”, é evidente que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Isso indica que a expressão “três dias e três noites” foi uma expressão casual, não absoluta. Já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão? Mormente sendo sinóticos?
As dez passagens seguintes mencionam que Jesus iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Luc. 9:22; Mat. 17:23; Luc. 18:33; Mat. 20:19; Mar. 9:31; Luc. 13:32; Mar. 10:34; Luc. 24:7 e 46; Mat. 16:21).
Conferiu?
IMPORTANTE – A morte de Jesus na sexta-feira não foi acidental nem casual, mas profética, por estas duas razões fundamentais e bíblicas:
1ª – Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Jesus e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do Sábado” (Lev. 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20 e 23).
2ª – Jesus Cristo precisava passar o Sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no Sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que Jesus não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.
PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA MORTE DO SENHOR NA SEXTA-FEIRA, SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS
– (Marcos 15:1-4) Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida de Jesus. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).
Verso 42 –“E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do Sábado.”
Nota-se claramente por esta escritura que Jesus morreu na sexta-feira, e Lucas, o médico gentio, define cristalinamente, identificando a sexta-feira (dia da preparação) como o dia que antecede o Sábado semanal. Diz ele:
Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o Sábado.”
Trocando em miúdos: Sexta-feira é dia da preparação, véspera do Sábado. A própria palavra “preparação” quer dizer sexta-feira (paraskeuê).
Pois bem, nesta sexta-feira fatídica, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel, foi pedir o corpo de Jesus a Pilatos, para o sepultar. Mar. 15:43.
CONSIDERE:
• Não é estranho que, se Jesus tivesse realmente morrido na quarta-feira, José só teria ido pedir o corpo do Mestre dois dias depois?
• Não estaria este corpo decomposto, haja vista suas carnes repuxadas penderem sob o pesado corpo na cruz?
• Não teria sido uma desumanidade deixar o corpo do Senhor exposto à intempérie e desalento durante 48 horas?
• Qual a finalidade de deixar Jesus dois dias dependurado no madeiro?
Atente agora para a reação de Pilatos à solicitação do corpo do Senhor:
Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto...”
Por que Pilatos se surpreendeu de que Jesus já tivesse morrido naquela sexta-feira? –
Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas Jesus fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas Jesus, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso Jesus não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador.
Pilatos jamais se teria “maravilhado” da morte de Jesus, caso ela houvesse ocorrido na quarta-feira e José só tivesse pedido Seu corpo na sexta-feira; teriam transcorridos dois dias, o que era perfeitamente normal. Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que Jesus morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).
Não há por conseguinte nenhuma razão plausível, para se negar tenha O Senhor morrido na sexta-feira. A tangente por onde saem os que não aceitam esta verdade cristalina é afirmar que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao Sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa que se deu na quinta-feira”, da última semana de vida do Senhor, antes de Sua morte (Veja-se Doutrinal, págs. 151 e 152 – Igreja Adventista da Promessa). Será que foi assim? – Não! A Bíblia esclarece.
Marcos 16:1 – “E, passado o Sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungi-Lo.”
Se Jesus tivesse morrido na quarta-feira, haveria tremenda contradição na seqüência evangelística, pois diz o verso 2:
Marcos 16: 2 – “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”
Outra vez está claramente identificado que se trata do Sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “...passado o Sábado (v. 1), surgiu o primeiro dia da semana (v. 2).”
Aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira, chegaremos ao seguinte panorama:
• Dia da morte do Senhor.
QUARTA-FEIRA • Dia da preparação (?!)
QUINTA-FEIRA • Dia da páscoa (sábado cerimonial?!)
SEXTA-FEIRA • ?!? (Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que aquela tarde do dia da morte de Jesus era o dia da preparação – véspera do Sábado (Mar. 15:42; Luc. 23:54; Mat. 27:57; João 19:42). E, passado o Sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mar. 16:1 e 2; Luc. 24:1; Mat. 28:1; João 20:1).
EVIDENTE: No dizer dos irmãos da Igreja Adventista da Promessa, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-fei-ra... (??!!) Isto prova que Jesus não morreu na quarta-feira.
Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:
Marcos 16:9 – “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.”
Este texto demasiadamente claro na definição do dia da ressurreição do Senhor, foi alterado pelos irmãos promessistas que colocam a vírgula depois da palavra ressuscitado. (“E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”).
Desfigura-se assim a Escritura para sustentar uma doutrina que não tem fundamento sólido, nem embasamento bíblico, porque está firmado apenas sobre um texto isolado.
SEGUNDO O TESTEMUNHO DE LUCAS – (Lucas 23:33-49)
Novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, Jesus foi retirado da cruz (v. 53); “E era o dia da preparação (sexta-feira) e amanhecia o Sábado.” (v. 54). Lucas define cristalinamente que o dia que antecede o Sábado é a sexta-feira (dia de preparação), “conforme o mandamento” (v. 56). Veja como é claro! Que mandamento? – Moral, e não cerimonial!
Jesus morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no Sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Luc. 24:1). Dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras de Jesus que ressuscitaria no terceiro dia (Luc. 24:7).
Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Luc. 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos da sexta-feira passada, quando o próprio Jesus lhes aparece (Luc. 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Luc. 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (Jesus) os acontecimentos do Calvário (Luc. 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:
Lucas 24: 21 – “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”
DOMINGO – 3º Dia (“ ... que essas coisas aconteceram...”)
OBSERVE SÁBADO – 2º Dia
SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte de Jesus
Jesus, então, identificando-Se confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Luc. 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:
Lucas 24: 46 – “... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia (domingo- primeiro dia da semana) ressuscitasse dos mortos.”
SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mateus 27: 32-56)
Estes versos narram as cenas finais da crucificação.
Morreu Jesus à hora nona (15:00 horas, vv. 45,46,50). Era sexta-feira. E logo após Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vv. 57-58). Agora o esclarecimento cristalino:
Verso 62: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”
REPARE BEM:
• “Dia seguinte” – (Sábado, pois o óbito se deu na sexta-feira).
• “Que é o dia depois da preparação” – (Sábado, é o único dia que vem logo depois da sexta-feira, que sempre foi e será o dia de preparação bíblica).
Mateus serve-se de uma circunlocução (rodeio de palavras) para deixar bem claro e patente que Jesus morreu na sexta-feira. Depois de morto, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no Sábado com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo), o que ocorreu de fato. Mateus 28: 1.
NÃO ESQUEÇA: A sexta-feira, até hoje, é conhecida bíblicamente como o dia da preparação para o santo Sábado do sétimo dia da semana.
RESUMO
SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre Jesus Cristo à 15:00 horas.
• Jesus descansa no sepulcro, de Sua obra de redenção.
SÁBADO – 2º DIA • Sacerdotes tramam boicotar a Sua ressurreição.
DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória.
Como você pode comprovar, e com clareza: Três dias do calendário.
Profecia cumprida. Aleluia!
SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOÃO – (João 19: 17-42)
Este evangelista, de forma clara e incisiva, estabelece o dia da morte de Jesus na sexta-feira, como também identifica que a páscoa foi no Sábado, naquela semana derradeira do ministério de Jesus. Vamos ler:
João 19: 14 “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (*); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.”
Ora, se os acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus foram na sexta-feira, e Seu óbito se deu também na sexta-feira, e este dia era a preparação da páscoa, logicamente a páscoa se deu no Sábado do sétimo dia da semana. Senão, veja o que diz João 19:
Versos 17-27 – narram as cenas da crucifixão;
Verso 30 – focaliza a morte de Jesus;
E o verso 31 diz: “Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era GRANDE aquele dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”
Clareza maior não pode haver. Por que era “GRANDE” aquele Sábado, após a morte do Senhor, a ponto de chamar a atenção do evangelista em seu registro?
– Por que nesta semana, a da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no Sábado do sétimo dia da semana, e não na quinta-feira.
Assim, o Sábado cerimonial ocorreu no Sábado moral.
O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisã (Êxo. 12: 6-10). O cordeiro pascal foi morto na sexta-feira (dia 14), e comido no Sábado (dia 15), da última semana ministerial de Jesus. Por isso Jesus jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira.
João 19: 42 – “Ali pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.”
– Por causa de quê?! – PREPARAÇÃO!
Ora, aí está mais que claro – SEXTA-FEIRA – é o dia de preparação dos judeus até o dia de hoje. Este vocábulo – preparação – identifica SEMPRE o dia seguinte que é o Sábado moral e nunca cerimonial.
(*) Equivalente a 12:00 h do sistema palestino de contar o tempo. João foi o único dos evangelistas que empregou o sistema romano de contar o tempo, pois escreveu seu evangelho, “na última década do primeiro século, quando os costumes dos conquistadores (romanos) se impunham nas áreas conquistadas.”
Recapitulando
Os evangelistas confirmam:
• Jesus teria que morrer! E morreu!
• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!
Jesus então morreu na sexta-feira. Por que negar?
Por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado.
Esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos de Jesus, uma conotação diferente dos ocidentais. Específicamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluia o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena, fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia, 4/81, pág. 11.
EXEMPLO: uma criança nascida no dia 15 de dezembro de 1995, ao chegar o dia 31 de dezembro de 1995, para os judeus teria um ano e não quinze dias; e a partir do dia 1º de janeiro, já contava dois anos.
Desanuviada pois a dificuldade para entender-se a contagem de tempo bíblica, resta-nos ver patenteada a harmonia dos evangelhos, que confirma com clareza absoluta a morte de Jesus na sexta-feira e Sua ressurreição no domingo, satisfazendo plenamente o que dizem as Escrituras.
SEXTA-FEIRA – Morte de Jesus – (passou parte deste dia no sepulcro).
SÁBADO – Descansou – (passou todo este dia no sepulcro).
DOMINGO – Ressuscitou – (passou parte deste dia no sepulcro).
Três Dias – (Mar. 8: 31; 14: 58. Mat. 26: 61; 27:40, 63. João 2: 19. Mar. 15: 29). Claro, claríssimo! Três dias do calendário.
Vale ressaltar aqui a perpetuidade e santidade do Sábado, pois neste dia, sim, Jesus passou as suas vinte e quatro horas com todos seus minutos e segundos descansando de Sua obra redentora.
A “contagem inclusiva”, que foi a contagem de tempo dos dias de Jesus, como vimos, indicava que dois dias podem ser um dia e meio, ou um dia e parte de outro, etc. Por isso ninguém deve exigir que os “três dias e três noites” mencionados por Mateus devam ser rigorosamente setenta e duas horas exatas.
Meu irmão, minha querida irmã, não faça do sinal de Jonas, um “cavalo de batalha”, que lhe roube a capacidade de distinguir as coisas simples de Deus. O sinal de Jonas deve ser aplicado honestamente, como uma representação da morte de Jesus, em suas fases maravilhosas (Criação e Redenção), pois os evangelistas assim criam e a descreveram, mas não se perderam em minudências de minutos e segundos. Dizem eles:
Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.
Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração de Jesus.
Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.
Meu amado, o sinal de Jonas não são os minutos e segundos, e sim o acontecimento, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. Jesus e Jonas desceram ao “inferno”. Ambos dele escaparam vitoriosamente.
Nisto aqui deve-se dar a devida atenção como o grande sinal de Jonas, e não aos minutinhos que ninguém pode provar foram observados rigorosamente no seio da terra. Outrossim, pedir sinal era um costume dos judeus. I Cor. 1: 22.
DETALHES
Outro interessante sinal de Jonas, está nos quatros capítulos do livro que leva seu nome. No primeiro capítulo Jonas – correu de Deus. No segundo Jonas – correu para Deus. No terceiro Jonas – correu com Deus. No quarto Jonas correu –adiante de Deus.
Meu querido irmão, preciosa irmã, se você pegar ao pé da letra este texto isolado dos “três dias e três noites”, deverá fazê-lo também para outros textos isolados da Escritura, como por exemplo, Marcos 9:43: “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a, melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mão ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.”
• Você crê na literalidade dele?
• Você crê que os pecadores ficarão eternamente queimando?
• E Baleia, pode engolir um homem?
Por favor, evitem correr adiante de Deus, porque contagem, cálculo ou cômputo inclusivo, indica que:
• Qualquer fração de um dia era contada como um dia completo.
• Qualquer fração de um ano era contada como um ano completo.
No Japão, até o fim da segunda guerra mundial, empregava-se este método. Este é o método do exemplo da criança nascida em 15 de dezembro, lembra-se? Que o Todo Poderoso Deus lhe abençoe muitíssimo. Glória a Deus!