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MONTES DA PALESTINA

MONTE DAS OLIVEIRAS - JERUSALÉM


Monte das Oliveiras (Jebel et-Tur), montanha localizada na parte oriental de Jerusalém (Ez 11.23). A Cidade Santa está separada do monte sagrado só pelo Vale do Cedrom, que tem 800 metros de largura. Na realidade há três pináculos arredondados, que são demarcados com clareza: O monte Scopus no norte, o monte da Ofensa no sul e o monte das Oliveiras no centro. O monte central ergue-se a 817 metros acima do nível do mar, e isto quer dizer que ele está uns 61 metros acima da área do templo de Jerusalém.

igreja da ascensão


interior da igreja da ascensão

Na parte central do cume se encontra a chamada Igreja da Ascensão, construída originalmente durante o quarto século com recursos fornecidos pelo imperador Constantino. A curta distância a oeste do cume e no terreno mais baixo encontra-se a Igreja do Pai Nosso, construída em 1868 para perpetuar a tradição de que nesse lugar Jesus teria ensinado o Pai Nosso aos seus discípulos. Em anos recentes foi descoberto um cemitério antigo perto do lugar tradicional onde Jesus chorou sobre Jerusalém. P. B. Bagatti examinou as tumbas e, segundo seus cálculos, o cemitério estava em uso durante o primeiro século d.C., e também nos séculos terceiro e quarto. Foram encontrados uns 36 ossários (cofres de sepultura), que correspondiam ao primeiro século, e nos quais estavam escritos nomes como os de Jairo, Simão Bar-Jonas, Maria, Marta e Siloé. Um dos ossários apresenta o nome de “Judá, o prosélito de Tiro”, junto com um símbolo cristão. Outro tem uma cruz cuidadosamente desenhada, e em outro estão combinadas as letras gregas Lota, Chi e Beta, que segundo os especialistas podiam representar “Jesus Cristo Rei”. Ninguém acredita que este seja o lugar onde Jesus foi sepultado, mas o cemitério provavelmente pertence a umas das primeiras comunidades cristãs judaicas de Jerusalém.


FONTE:
Bíblia Thompson, Suplemento de Arqueologia


MONTE HERMOM


Uma montanha junto à fronteira nordeste da Palestina e do Líbano, com vista para a cidade fronteiriça de Dã. Fica coberto de neve; de seu degelo nasce o rio Jordão. O monte Hermon domina Canaã, vendo-se o seu diadema de neve e sua crista acima das alturas, que estão em volta.

Para a Síria, era esse monte o lugar santo da sua religião. O culto a Baal era a religião predominante em Canaã, antes da chegada dos israelitas. Na maioria dos picos altos do país havia altares conhecidos como “lugares altos”, quanto mais altos eram, mais sagrados eram considerados. Nesse lugar foram plantados bosquezinhos de arvores e erigidos altares para adoração. Como o Monte Hermon ultrapassava a todos os montes da região, era considerado como o “lugar alto” mais importante, o "altar dos altares". Os cananeus olhavam para o Monte Hermon da mesma forma como os muçulmanos olham hoje para Meca quando oram. Para Israel, já prevenidos contra a idolatria, que se praticava sobretudo nos altos, era a penas a fronteira natural do norte. Era o monte Hermom a grande baliza dos israelitas: constantemente se fala nele como sendo o seu limite setentrional.

Os hebreus conquistaram toda a terra, desde o rio Arnon até o monte Sião que é Hermon (Dt 4.48). Era o ponto norte, como era também o monte Tabor. Por outros nomes era conhecido o Hermom, sendo o nome mais antigo Sião. O seu orvalho é tão abundante que as tendas dos viajantes aparecem molhadas, como se sobre elas caissem grandes gotas de água.

O hermon é conhecido como caudilho das montanhas da Palestina mede oito quilômetros de largura por trinta e dois de comprimento. Têm três picos, o mais alto dos quais está a 2.796 metros acima do nível do mar Mediterrâneo. Durante séculos, antes da época de Abraão, o monte foi venerado por sua estreita relação com Baal.

Em contraste com este costume, Davi perguntou: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Sl 121.1-2).

Durante o verão de 1934, o doutor J. Stewart Crawford e G. Frederick Owen, encabeçaram uma pequena expedição durante a qual estudaram os antigos altares de Baal que rodeiam o Monte Hermon. Localizaram muitas ruínas e em cada caso, o altar estava orientado de tal maneira que quando o sacerdote e o devoto estavam no mesmo, todos olhavam na direção do santuário principal de Baal (Quibla), localizado sobre o mais alto dos picos do Hermon.

Ruínas dos templos feitos na encosta do Monte Hermon.

Monte Hermon.


Na continuidade do trabalho, escalaram a montanha e acharam as ruínas do templo de Baal, edificado com obra de alvenaria herodiana, indicando que datava de uma época imediatamente anterior e contemporânea do início da era cristã. Em um lugar baixo, perto do extremo noroeste do templo, a escavação encontrou montões de cinza e ossos queimados que haviam sido depositados ali como restos de sacrifícios. É evidente que este templo de Baal estava em pleno uso quando ocorreu a transfiguração de Jesus no cume sul.
Monte Hermon


FONTE:
Bíblia Thompson, Suplemento de Arqueologia
Dicionário Bíblico - Editora Didática Paulista


MONTE SIÃO - JERUSALÉM
Era a colina oriental de menor altura em Jerusalém, conhecida como Ofel (2 Cr 27.3; 33.14). Mais tarde, quando o monte Moriá se converteu na colina do templo, e quando a Arca da Aliança foi trazida da cidade de Davi ao templo, seu nome mudou (1 Rs 8.1; 2 Cr 5.2), este se converteu em Sião, o mais importante de todos os lugares sagrados para os profetas e povos desses séculos.


Após um ano e meio de escavações, arqueólogos israelenses descobriram, no Monte Sião, vestígios da face sul da muralha que cercava Jerusalém na época do Segundo Templo, entre 518 E.C. e 70 E.C – o que permitirá ter idéia mais exata de como era a cidade naquela época. "No período, a cidade foi um ponto de peregrinação judaica", contou o diretor da escavação, Yehiel Zelinger. Os muros encontrados, com cerca de 3 metros de largura, bem como o templo, foram destruídos pelos romanos em 70 E.C. Os especialistas também descobriram uma outra muralha do período Bizantino, de 324 E.C. a 640 E.C. O achado de duas construções de épocas distintas, segundo Zelinge, é uma esperança de encontrar vestígios da muralha da época do Primeiro Templo de Salomão, que foi destruído em 587 E.C.


Isaías disse acerca dele: “E criará o SENHOR sobre todo o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção” (Is 4.5). E Jeremias disse: “Porque haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e subamos a Sião, ao SENHOR nosso Deus” (Jr 31.6).

E do monte Sião, Zacarias disse: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo, e com grande indignação zelei por ela. Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do SENHOR dos Exércitos, o monte santo” (Zc 8.2-3). O livro dos Jubileus também se refere a colina de Moriá, onde estava o templo como o monte de Sião.

Em alguns trechos bíblicos, Sião é o equivalente de Jerusalém, capital religiosa do povo de Deus (Is 28.16; Rm 9.33). O santuário de Deus, lugar de louvor e adoração onde habita o Senhor, onde Davi construiu sua casa e onde foi enterrado.
Monte Sião

FONTE:
Bíblia Thompson, Suplemento de Arqueologia


MONTE NEBO

Memorial dedicado a Moisés no Monte Nebo, na Jordânia. (Foto: Daniel Buarque/G1)


Monte de cima do qual Moisés contemplou a Terra Prometida, é com toda probabilidade a atual Jebel Neba, uma ramificação proeminente da cordilheira de Abarim que forma o altiplano moabita. Este monte encontra-se a 19 quilômetros a leste da desembocadura do Jordão, e a cinco quilômetros a oeste de Medeba. Está situada a mais de 1.220 metros acima do nível do mar Morto, e oferece uma vista clara e esplêndida de grande parte da Palestina imediatamente a oeste do Rio Jordão.



batistério

Desde o ano de 394 d.C., muitos peregrinos têm afirmado que havia uma igreja nesse lugar, a qual era conhecida como uma “pequena igreja” entre os primeiros peregrinos. Mas por volta do sexto século, Pedro, o Ibérico, a descreveu como “um grande templo, cujo nome foi dado em honra ao profeta Moisés, e com muitos monastérios edificados ao seu redor”. Continuou-se falando dessa igreja ampliada, até que em 1564 um monge português visitou o lugar e constatou que as edificações sobre o cume estavam abandonadas e em ruínas.






As escavações realizadas pelos franciscanos desde 1933 confirmam as histórias dos primeiros viajantes, que encontraram uma pequena igreja nesse lugar. A igreja foi ampliada no fim do século quinto e, conforme tudo indica, destruída por um terremoto no final do século sexto, e reedificada no ano 597. Na atualidade, o que se vê sobre o monte Nebo são as ruínas dessa igreja. Em seus pisos há mosaicos, além de algumas esplêndidas pinturas de animais e de arvores em uma das capelas. As extensas ruínas do edifício do monastério se agrupam ao redor da igreja nas direções oeste, norte e sul. Em dias claros, é possível parar no aterro e ver nitidamente as torres do monte das Oliveira em Jerusalém.
Monte Nebo

FONTE:
Bíblia Thompson, Suplemento de Arqueologia

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