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ARQUEOLOGIA DE MEGIDO (ARMAGEDOM)


Megido foi uma antiga cidade de Canaã dentro do território de Issacar, cedida a Manassés que não expulsou os cananeus (Jz 1.27-28). Foi o local da batalha dos reis cananeus contra Israel de Baraque (Jz 5.19). Também em Megido o rei de Judá Josias foi morto pelo faraó Neco (2 Cr 35.22-24); por essa razão o nome “Megido” é sugestivo para terríveis conflitos e perturbações (Zc 12.11). Está situada em um dos comissariados de Salomão (1 Rs 4.12; 9.15), e para ali fugiu Acazias rei de Judá e morreu (2 Rs 9.27).

Megido hoje é a moderna povoação de Al-Lejjun, à distância de 24 Km de Nazaré, na estrada de caravanas do Egito a Damasco. Enormes plataformas ainda ali existem, designado o sítio das primitivas fortalezas.

ARQUEOLOGIA DE MEGIDO


Megido a cidade dos carros de guerra foi desenterrada entre 1903-1905 pelo doutor G. Schumacher, que cavou uma vala transversal de um extremo a outro do montículo de 5,26 hectares. Os achados de importância menor foram completamente eclipsados pela descoberta de um famoso selo de jaspe que dizia: “Shema, funcionário de Roboão.” O selo correspondia a época de Jeroboão I (931-910 a.C.). Este era o sinal de um de seus funcionários, possivelmente do governador da cidade.

Em Megido foram realizadas numerosas descobertas. Entre as primeiras estavam os fragmentos de uma estela, na qual se achava escrito o nome de Shesauk em hieróglifos. Este é o Sisaque que segundo a Bíblia utilizou Megido como base para sua bem-sucedida incursão na Palestina (I Rs 14.25-26). Isto dá notável realismo ao relato bíblico, e impressionou profundamente o doutor Breasted, conforme ele narra: “Imaginem vocês minha emoção quando me sentei sobre o montículo e li o nome de Sisaque nesse monumento quebrado, e recordei vivamente quando, ainda menino eu havia lido na Escola Dominical acerca deste mesmo Sisaque do Egito, que tinha atacado a Palestina e levado para si os despojos”.

No quarto nível de ocupação de Megido, o nível da época do Rei Salomão, os escavadores desenterram estábulos suficientemente grandes para acomodar 450 cavalos de carros de guerra. Estes estábulos estavam ordenados em seções de maneira que cada unidade pudesse ter cavalariças individuais para 24 cavalos. Havia doze cavalariças de cada lado, uma em frente da outra, e ao extremo de cada uma delas havia um pesebre de pedra no qual o cavalo comia forragem ou grão. Entre as fileiras de estábulos havia passadiços ou corredores onde os cavalos ficavam estacionados, ou através dos quais se conduziam os carros de guerra. Nas imediações das cavalariças havia grandes lotes onde os cavalos se exercitavam, e adjacentes a estes cavalos as moradias dos homens que cuidavam dos animais.

“Teve também Salomão quatro mil manjedouras para os cavalos de seus carros, e doze mil cavaleiros, os quais mantinha nas cidades dos carros, e com o rei em Jerusalém” (2 Cr 9.25).

Durante a primavera de 1973 foi desenterrado no sétimo nível uma esplendida coleção de 400 objetos de marfim talhado, no sótão de um palácio que datava mais ou menos de 1.150 a.C. Ali foram encontrados placas, tabuleiros de jogos, taças jarras, colheres, pentes, contas, anéis, estatuetas e uma variedade de artigos ainda maior do que os que foram encontrados na escavação de Samaria. Em variedades de mão de obra, esta coleção artística foi considerada de muita importância com relação às muitas referências bíblicas ao marfim.

MEGIDO E O ARMAGEDOM
“Então congregaram os reis no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Ap 16.16).


Esta batalha se define como sendo a Batalha de Armagedom. A palavra "Armagedom" vem do hebraico Har Megiddo, que significa Monte Megido.
Na terra de Israel não foi encontrado nenhum lugar literal chamado "Monte de Megido", mas os eventos descritos pelo apóstolo João no livro do Apocalipse podem estar associados com a antiga cidade de Megido. A região do Vale do Megido, também chamado nas Escrituras Hebraicas de "vale da decisão" (segundo Joel 3:14), ou "vale de Josafá" (Joel 3:2), encontra-se estrategicamente posicionada em um local onde durante mais de quatro mil anos aconteceram diversas batalhas decisivas na história do antigo Israel. Cidades foram construídas e reconstruídas, umas sobre as outras, para servirem de fortaleza na guarda da passagem pelo vale, de forma que uma colina acabou se formando no local onde ficavam essas cidades.

Existem grupos religiosos que crêem que o confronto final do Armagedon ocorrerá literalmente neste vale, quando Deus congregará todas as nações do mundo para entrar com elas em julgamento, por terem espalhado o povo de Israel entre as nações e por terem repartido a sua terra (Joel 3:2).
Outros grupos crêem que o Armagedon será uma situação catastrófica que ocorrerá em toda a Terra. Estes últimos dizem ter muitos motivos para crer que seja assim. Um deles é que, conforme dito acima, o Armagedon será uma guerra envolvendo todas as nações. Afirmam que seria ilógico pensar que todas as nações caberão no reduzido espaço do monte de Megido.
Essa batalha aparece citada duas vezes no livor de Apocalipse (16:14,16), mas ultimamente o nome Armagedom tem sido mais associado a uma catástrofe mundial ou a uma guerra nuclear global.

ESCAVAÇÕES EM MEGIDO

Eles descobriram um grande mosaico que servia de piso daquela que, segundo alguns, poderia ser a mais antiga igreja

O mosaico de Megido, mais provavelmente é dos anos 240-241 d.C.
Nele há menções a Jesus Cristo como Deus, e o peixe, símbolo cristão.
A estrutura é típica de uma casa privada reformada para atender as necessidades litúrgicas de uma comunidade em aumento.

Encontra-se a inscrição com o nome de um centurião romano ‒ Gaianos, ou Porfírio ‒ provavelmente o benfeitor da obra.





FONTES:
Dicionário Bíblico – Editora Didática Paulista
Bíblia Thompson – Editora Vida

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