Tecnologia do Blogger.

Exército Persa desaparecido é encontrado no Saara


OSSOS, JÓIAS, E ARMAS, ENCONTRADAS NO DESERTO DO EGITO PODEM SER OS RESTOS DO EXÉRCITO DE CAMBISES, QUE DESAPARECEU HÁ 2.500 ANOS.

Os restos de um poderoso exército persa perdido nas areias do deserto ocidental egípcio há 2.500 anos pode ter sido finalmente localizado, resolvendo um dos maiores mistérios pendentes da arqueologia, de acordo com investigadores italianos.
Armas de bronze, uma pulseira de prata, um brinco e centenas de ossos humanos, encontrados no vasto e desolado deserto do Saara, finalmente da esperanças aos arqueólogos de encontrar o exército perdido do rei persa Cambises II. Os 50.000 guerreiros teriam sido enterrados por uma tempestade de areia cataclísmica em 525 a.C.

"Nós encontramos a primeira evidência arqueológica de uma história relatada pelo historiador grego Heródoto," disse Dario Del Bufalo, um membro da expedição da Universidade de Lecce, ao Discovery News.

Cambises

De acordo com Heródoto (484-425 a.C.), Cambises, filho de Ciro, o Grande, enviou 50.000 soldados de Tebas para atacar o oásis de Siwa e destruir o oráculo do Templo de Amon, após os sacerdotes se recusarem a legitimar o seu pedido de posse do Egito.
Depois de caminhar por sete dias no deserto, os soldados persas encontraram um oásis, que os historiadores acreditam ser El-Kharga. Depois que o deixaram, nunca mais foram vistos.
"Um vento surgiu do sul, forte e mortal, trazendo com ele colunas de areia e um grande redemoinho, que cobriu inteiramente as tropas e as fez desaparecer totalmente", escreveu Heródoto.

A história do "exército perdido de Cambises", no entanto, desapareceu na antiguidade. Como nenhum vestígio dos infelizes guerreiros jamais foi encontrado, os estudiosos começaram a negar a história como um conto de fadas.


Agora, dois arqueólogos italianos afirmam ter encontrado evidências impressionantes que o exército persa foi realmente enterrado por uma tempestade de areia.


Os irmãos gemeos Angelo e Alfredo Castiglioni já são famosos pela sua descoberta há 20 anos atrás da antiga "cidade egípcia de ouro" Berenike Panchrysos.
Apresentada recentemente no festival de cinema arqueológico de Rovereto, a descoberta é o resultado de 13 anos de pesquisas e cinco expedições para o deserto.
"Tudo começou em 1996, durante uma expedição destinada a investigar a presença de meteoritos de ferro perto de Bahrin, um pequeno oásis não muito longe de Siwa," disse ao Discovery News, Alfredo Castiglioni, diretor do Centro de Pesquisas do Deserto Oriental (CeRDO), em Varese.
Enquanto trabalhavam na área, os investigadores observaram uma panela semi-enterrada e restos humanos. Em seguida, os irmãos avistaram algo realmente intrigante - que poderia ter sido um abrigo natural.


Era uma rocha com cerca de 35 metros (114,8 pés) de comprimento, 1,8 metros (5,9 pés) de altura e 3 metros (9,8 pés) de profundidade.


Essas formações naturais ocorrem no deserto, mas essa pedra grande era a única em uma grande área. "Seu tamanho e forma tornava o refúgio perfeito em uma tempestade de areia", disse Castiglioni.


Bem ali, o detector de metais do geólogo egípcio Aly Barakat da Universidade do Cairo localizou antigas relíquias de guerra: um punhal de bronze e várias pontas de flechas.


"Estamos falando de pequenos itens, mas eles são extremamente importantes porque são os primeiros objetos aquemênidas, da época de Cambises, que emergiram das areias do deserto em um local bem perto de Siwa", disse Castiglioni.

Há cerca de um quarto de milha do abrigo natural, a equipe dos Castiglioni encontrou uma pulseira de prata, um brinco e algumas contas que eram provavelmente parte de um colar.
"Uma análise do brinco, com base em fotografias, indicou que ele certamente era do período Aquemênida. Tanto o brinco, como as contas parecem ser feitos de prata.

O brinco é muito semelhante, a um do século V a.C., que foi encontrado em uma escavação na Turquia ", disse Andrea Cagnetti, um dos principais especialistas de jóias antigas, ao Discovery News.


Nos anos seguintes, os irmãos Castiglioni estudaram mapas antigos e chegaram à conclusão de que o exército de Cambises "não tomou a rota que acreditava, a das caravanas, através do Oasis Dakhla e do Oasis Farafra.
"Desde o século 19, muitos arqueólogos e exploradores têm procurado o exército perdido nesse percurso. Eles não encontraram nada.

Trabalhamos com a hipótese de um itinerário diferente, vindo do sul. Na verdade, descobrimos que essas rotas já existiam na 18ª dinastia", disse Castiglioni.




Templo de Amon

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

links

os melhores blogs evangélicos

2leep.com

top visitas

agregadores

About This Blog

  © Blogger template Shush by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP