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Os Zelotes


Zelota

O apóstolo Simão, possívelmente um zelota em sua origem.

O termo zelota ou zelote (do grego antigo ζηλωτής, transl. zelotes, "imitador", "admirador zeloso" ou "seguidor"; do hebraico קנאי, kanai, frequentemente usado na forma plural, קנאים, kana'im) significa literalmente alguém que zela pelo nome de Deus. Apesar de a palavra designar em nossos dias alguém com excesso de entusiasmo, a sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que procurava incitar o povo da Judeia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à Primeira Guerra Judaico-Romana (66-70).


Judas, o galileu

Judas, o Galileu, também chamado Judas de Gamala, foi o líder da revolta judaica contra o censo romano, no ano 6 d.C.

Quando a Judeia tornou-se uma província romana, o governador da Síria, Públio Sulpício Quirino - ao qual a nova província estava vinculada -, ordenou a execução de um censo, para fins de estabelecer a carga tributária que passaria a ser cobrada da população. A medida provocou uma forte reação popular, que logo se converteu em revolta armada.

Segundo Flávio Josefo, a reação armada começou entre os judeus da Galileia, liderada por Judas, natural da cidade de Gamala, que dirigiu um assalto à guarnição romana em Séforis (capital da Galiléia).
A revolta foi duramente reprimida pelos romanos e, embora Josefo não informe o destino de Judas, é provável que ele tenha morrido em combate ou aprisionado e executado.

Judas também é citado pelo rabino Gamaliel, membro do Sinédrio (Sanedrin), como exemplo de falso messias, segundo os Atos dos Apóstolos.
Em sua "Antiguidades Judaicas", Josefo atribui a Judas de Gamala e ao fariseu Zadoq, a fundação do movimento Zelota, que pregava a luta armada contra os opressores romanos.


História

A seita foi estabelecida por Judas, o galileu, que liderou uma revolta contra a dominação Romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Deus, o verdadeiro rei de Israel. Foram denominados como zelotas por seguirem o exemplo de Matatias, seus filhos e seguidores, que externaram o seu zelo pela a lei de Deus quando Antíoco IV Epifânio tentou suprimir a religião judaica, assim como o exemplo de Fineias, que também demonstrou o seu zelo no deserto, durante uma época de apostasia (Nm 25:11; Sl 106:30).

Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Massada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. De acordo com o historiador Flávio Josefo, os rebeldes cometerem suicídio em massa para não serem capturados.

A seita dos zelotas é referida por Flávio Josefo como vil, que a responsabiliza pela incitação da revolta que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão, referenciais para a cultura e religião judaicas.

Um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como "Simão, o Zelote" (Lc 6:15 e At 1:13), ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma anterior associação com o partido dos Zelotas. Paulo de Tarso, referindo a si mesmo, afirma que foi um zelote religioso (At 22:3; Gl 1:14), enquanto que os muitos membros da igreja de Jerusalém são descritos como "todos são zelosos da lei" (At 21:20).


Sicário

Sicário (do latim sicarius, "homem da adaga") é um termo aplicado, nas décadas imediatamente precedentes à destruição de Jerusalém em 70, para definir um grupo extremista separatista de zelotas judeus, que tentaram expulsar os romanos e seus simpatizantes da Judéia usando adagas curtas, ou sicae.

O vocábulo sicário deriva da palavra latina sica, como era conhecido um pequeno punhal curvo ou adaga, que se podia facilmente ocultar debaixo da roupa, ou mesmo na palma da mão. Era usado sobretudo pelos trácios, tidos como criminosos mercenários pelos antigos romanos.

A sica também foi usada pelos notáveis romanos, os patrícios, para cometer suicídio quando abriam as suas veias. Em muitos casos, quando o Imperador romano ordenava a pena capital de um cidadão, ele podia escolher entre suicidar-se ou ser executado. Nesse último caso, o cidadão romano podia contar com os serviços do sicário — como era conhecido o portador da sica.


O sicário é uma figura reconhecida pelo direito romano, que regulamentou a sua atividade e condenava os métodos cruéis empregados pelos sicários para promover um suicídio ou realizar execuções. A lei referente a esse assunto é conhecida por lex Cornelia de sicariis et veneficis (lei Cornélia sobre os sicários) e é datada do ano 81 da era Cristã.

A atividade dos sicários esteve frequentemente vinculada à política, actuando em assembleias populares, quando os adversários políticos contratavam esses assassinos profissionais para por fim a disputas políticas.

Sicarii era também a denominação dada pelos romanos a uma facção extremista dos zelotes, rebeldes hebreus que recorriam sistematicamente ao homicídio e ao terrorismo como principal estratégia contra a dominação romana.


Com o tempo o termo sicário ou sicarii passou também a designar assassinos contratados, numa referência às pessoas que matam em troca de dinheiro ou mesmo de promessas de grande recompensas. O nome assassino deriva da Ordem dos Assassinos, uma seita fundada no século XI por Hassan ibn Sabbah. Hoje esta palavra é empregada para designar o homicida, voluntário ou involuntário. Mais recentemente, porém, o termo começou também a significar, em sentido estrito mas não exclusivo, os grupos fundamentalistas que, atualmente, levam a cabo atentados terroristas.


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