O Palácio de Davi e o Selo de Tamar
>> sexta-feira, 25 de novembro de 2011 –
ARQUEOLOGIA
Palácio de Davi - Por muito tempo, o rei Davi foi reputado como personagem lendário pelos céticos que não criam no relato bíblico. Contudo, o achado de uma pedra em Tel Dã, no ano de 1993, desmentiu fortemente os críticos, pois ali estava, numa placa comemorativa escrita por inimigos de Israel, uma clara referenda a "Casa de Davi',' que e uma expressão comumente usada na Bíblia para se referir aos descendentes do rei. Essa pedra fora originalmente escrita por volta de 800 anos antes de Cristo.
E, justamente agora, uma arqueóloga israelense chamada Eliat Mazar, parece estar encontrando outra evidencia histórica muito importante acerca de Davi. Alguns alicerces por ela escavados em Jerusalém podem provavelmente ser os primeiros indícios do palácio de Davi. O mesmo lugar de onde ele governou Israel e no qual ocorreram muitos episódios descritos no Antigo Testamento.
O espaço e curto para entrarmos em detalhes sobre suas pesquisas e argumentações (que, alias, estão muito bem fundamentadas), mas as expectativas e a possibilidade de Eliat Mazar estar certa são muito alvissareiras, principalmente porque os céticos, argumentando com base na aparente inexistência de um palácio em Jerusalém, negam que essa tenha sido a capital do reino unido de Israel, conforme narram as Escrituras.
Selo de Tamá - A mesma arqueóloga que esta escavando o que se supõe ser o palácio de Davi, anunciou, em fevereiro de 2008, o achado de um selo próximo ao Muro das Lamentações, numa jazida da época do segundo templo (516 a.C. a 70 d.C). O selo tinha uma forma elíptica e dimensões de 2,1 x 1,8 cm. Suas características indicam que foi feito em Babilônia e que data do 5° século a.C. Porem, o que mais chamou a atenção dos arqueólogos foi o nome que aparece na base: Tamá. Ora, de acordo com a lista de Neemias 7:55, esse foi o nome de uma das famílias que retornaram para Jerusalém, apos o cativeiro Babilônico, no tempo de Zorobabel.
Mas o selo mostra uma triste realidade. Comumente, esse tipo de artefato trazia algum símbolo que identificava a tendência religiosa de quem o possuía. Sendo assim, era de se esperar algo que identificasse a adoração ao Deus de Israel. Mas o selo trazia a figura de duas pessoas oferecendo, sobre um altar, sacrifícios ao Deus Sin, identificado pela Lua, que aparece mais ao topo. É triste ver episódios em que o povo de Deus ainda permanecia duro de se converter, mesmo em meio a experiências amargas que deveriam tê-lo feito voltar-se urgentemente para as coisas de Deus! Não deveríamos nos, que vivemos hoje, aprender com o erro daqueles que se foram?
Conclusão - Esses são apenas uns poucos exemplos do que Deus tem permitido ser revelado pelos arqueólogos. Não sabemos ainda que coisas o Senhor permitira serem encontradas até a volta de Jesus. Mas, sejam elas quais forem, o vislumbre de Seu rosto vindo entre os anjos nas nuvens do céu ainda será, certamente, o maior de todos os achados. E não apenas arqueólogos treinados, mas o mundo inteiro poderá participar dessa grande e maravilhosa descoberta!