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A Mulher Samaritana e sua fé




 Uma das passagens mais belas do evangelho, esta que fala da Samaritana e Jesus.

A Paisagem em que se achava o nosso mestre, era das mais lindas de toda a Palestina. 

Entre o monte Gerizim e o monte Ebal, começa um estreito vale, onde está hoje a cidade de Naplusa, a antiga Siquém ou Sicar.

Esta aldeia se funde a estas duas gigantescas montanhas. Na primavera há um explendor verde, neste pequeno vale regado por várias fontes.

Há divergências sobre a localização correta de Sicar, mas a maioria dos historiadores a reconhecem na humilde aldeia de Ascar, a dez minutos do poço de Jacó, ao pé do monte Ebal.

O Poço de Jacó

Este é o ponto central onde ocorre o encontro de Jesus com a Samaritana. O poço de Jacó está localizado perto do caminho que vai de Jerusalém a Naplusa.

Jesus que vinha de Jerusalém, onde a rivalidade com os fariseus se fazia muito forte, fez uma retirada pontual, partindo para a Galiléia, ao norte do país. O mestre percorreria cerca de 175km para chegar ao seu destino.

Um Judeu a caminho da Galiléia, costumava dar uma considerável volta, para evitar ataques que lhe reservavam os samaritanos. Mas Jesus muda o seu trajeto e chega, com seus discípulos, ao poço que há muitos séculos, Jacó tinha dado a José, seu filho.


Jesus e a Mulher Samaritana no Poço de Jacó

O poço de Jacó possui uma abertura circular que apresenta muitas estrias causadas pela corda usada para se retirar água. Sua profundidade é de vinte e cinco metros. Jacó teve muita dificuldade em abrir aquele poço em um solo calcário. A água é excelente!

A História de Samaria

Os Judeus e os Samaritanos estavam envolvidos em uma disputa secular de ódio, preconceito e discriminação.

Este conflito remonta do episódio após a morte do rei Salomão, quando aconteceu a revolta das tribos de Israel, conhecido como Cisma. O reino foi dividido em duas partes. O reino de Judá, mais ao sul sob o comando de Roboão (filho de Salomão) e o reino de Israel ao norte comandado por Jeroboão.

O reino do norte, reino de Israel que englobava dez tribos, foi posteriormente invadido pelos assírios. Os assírios tinham como tática miscigenar a população conquistada através de casamentos, diminuindo o seu sentimento nacionalista e evitando possíveis revoltas por independência. 

Isso fez com que os habitantes do reino do norte fossem considerados como pagãos pelos demais Judeus.

A adoração e o culto de divindades dos assírios ajudaram a aumentar ainda mais essa divisão.

Diversas crises políticas e religiosas acabam levando à decadência dos dois reinos. O reino de Israel é destruído pelos assírios, enquanto o reino de Judá é destruído pelos babilônios.

De sorte que após a volta da Babilonia, estabeleceu-se esta separação odiosa entre Judeus e Samaritanos. A hostilidade era tanta que o um Judeu, a caminho da Galiléia, não passava por Samaria.

O caminho natural para a Galiléia que Jesus e seus discípulos fariam (cerca de 175Km), seria pelo vale do Jordão, mais ventilado e seguro, ainda que Jesus julgava necessário passar por Samaria.

Jesus e a Mulher Samaritana

Era hora sexta, por volta de meio-dia, quando o mestre inicia o diálogo com a mulher samaritana.

Interessante constatar que ao meio-dia não era o horário normal de retirar água do poço de Jacó, naquela região. O clima quente e seco, o sol no explendor de sua força, fazia com que as mulheres buscassem água em outra hora.

Percebemos que aquela mulher, tinha uma vida moralmente duvidável. Ela era mal vista pela comunidade samaritana e evitada por outras mulheres. Era um mau exemplo naquela sociedade, era uma pecadora.

Assim ela veio em uma hora em que as samaritanas estariam preparando o almoço, cuidando de suas famílias, podendo assim evitá-las.

Ela sofria preconceito por ser mulher, discriminação dos Judeus por ser samaritana e dentro da própria comunidade, por ser considerada uma pecadora imoral.

Ela só não sabia que aquele quem falava com ela não discriminava a ninguém e nem fazia acepção de pessoas. Ele estava ali, oferecendo da água viva.

A Samaritana e a Água Viva

Quando Jesus oferece da "água viva" ele falava do que é espiritual, entretanto a mulher samaritana ainda sem compreender, pensava na materialidade das palavras. "Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?" João 4:11. 

Água viva que ela conhecia era aquela que estava no mais profundo do poço, que era tirada diretamente da fonte.

"Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna".
João 4:13-14


A Samaritana: Siquém em Samaria

Disse-lhe a mulher: "Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la". João 4:15 . Ela novamente pensa no material e pensa na comodidade. Era cômodo não precisar mais voltar a retirar água do poço. 

Mas o grande mestre não estava a anunciar um evangelho de comodidades materiais e passageiras. Jesus pregava o verdadeiro e único evangelho, a fonte que jorra para a vida eterna.

Jesus completa então com a revelação da vida que aquela mulher levava. Queria mostrá-la que ele tinha a água para saciar a sede que ela possuía. Sede esta que a fez procurar saciar-se em vários relacionamentos fracassados. 

Era uma busca que nem ela mesmo tinha consciência. De homem em homem, procurando aliviar essa sede. Esta busca terminou no dia em que encontrou com o mestre e pôde beber da verdadeira água viva.

Voltou à cidade com sua fonte interior cheia, completa, saciada, jorrando água viva. Não pode se conter e anunciou aos homens que conhecia. Eles foram imediatamente ter com Jesus. E crêram e também saciaram a sua sede de salvação.

Agora, os Samaritanos não dependiam mais de templo, monte, ou lugar algum, porque "os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem". João 4:23

A Mulher Samaritana e Missões

Jesus que havia mudado o caminho por onde passaria, fez um grande esforço andando muito, por amor de uma única alma. E através dessa alma desprezada e pecadora, ganhou uma cidade inteira. Que lição maravilhosa de evangelhismo e missões.

"Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa". João 4:35.

Diferente da cultura do milho, que levava quatro meses do plantio até a colheita, o mestre nos avisa que já é o tempo da ceifa. Não havia nenhum indicador especial ocorrendo nas terras de samaria naquela época. 

Eles eram vistos como sempre foram. Eram considerados pecadores. Mas o filho do homem veio para os pecadores. Veio para libertar do pecado.

Não podemos ficar esperando um sinal especial, um aceno de que o mundo está melhorando, não. Olhemos para o mundo. Os campos estão brancos, prontos para a colheita!

Poucos são os trabalhadores, mas queles que estão na ceifa, ajuntarão tesouros e frutos para a vida eterna!




fonte: Rudecruz

Unknown  – (1 de maio de 2014 às 18:16)  

maravilhoso.......eu estava selecionando imagens para meu clip musical e Deus me fez entrar nessa postagem....maravilhoso...."JESUS, ÁGUA DA VIDA TERNA!"

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