PERGUNTAS ACERCA DE JESUS CRISTO
>> quarta-feira, 20 de julho de 2011 –
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Jesus é Deus?
Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Os testemunhas de jeová, por exemplo, negam que Jesus seja Deus com d maiúsculo. Segundo eles, ele é um deus, um arcanjo muito elevado, mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta , mas não Deus na verdade. A Bíblia ensina que Jesus é Deus.
Há vários "porém" que devem ser ligados a essa afirmação. Quando Jesus se fez carne, passou a ser humano. Participou da nossa natureza; submeteu-se à experiência humana. Assim, experimentou a fome, a sede, o cansaço. Nas palavras de Paulo: "pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). É importante entendermos que, quando Jesus se fez homem, não deixou de ser Deus. Ele era Deus vivendo como homem. Mas restringiu-se a forma e a limitações muito diferentes da natureza de sua existência eterna. Ao afirmar que Jesus é Deus, então, não estamos tentando negar a realidade de Jesus ter-se tornado um ser humano verdadeiro.
Afirmar que Jesus é Deus não é afirmar que ele é o Pai.
Seria válido admitir já de início neste estudo que se acha revelada nas Escrituras uma nítida diferença entre o papel do Pai e o do Filho. Uma delas é que foi o Filho que se fez carne, não o Pai. Mas, o que é mais fundamental, o Pai parece ser revelado na Palavra como o planejador e diretor, e o Filho, como o concretizador. O Filho submeteu-se à vontade do Pai. Nesse sentido, Jesus afirmou: "O Pai é maior do que eu" (João 14:28). Entendemos que, de acordo com as Escrituras, o marido deve ser o cabeça da esposa, e ela deve submeter-se ao marido. Mas isso não significa que o marido seja superior em essência; simplesmente tem um papel de autoridade. Tanto marido quanto mulher são plena e igualmente humanos. Da mesma forma, a liderança do Pai e a submissão do Filho não implicam diferença de natureza. Ambos são plena e igualmente divinos.
O que a bíblia diz sobre a divindade de Jesus
A Bíblia deixa bem claro que Jesus é Deus. "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6). O menino que haveria de nascer se chamaria "Deus Forte".1
Em João 1:1: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Aqui o Verbo é Jesus (veja João 1:14). Jesus não só estava com Deus, mas era Deus. Isso parece confuso a princípio. Mas analise este exemplo simples. Meu nome é Gary Fisher. O nome de minha esposa é Sandra Fisher. Se ela estivesse aqui comigo agora, seria possível dizer: "Sandra está com Fisher e Sandra é Fisher". No primeiro caso, Fisher refere-se a mim especificamente; no segundo, é usado como o nome da família em que (no meu caso) há quatro membros. Jesus estava com Deus (o Pai) e era ele mesmo Deus (também compartilhava da natureza de ser Deus).
"Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28). Tomé dirigiu-se a Jesus dizendo: "Senhor meu e Deus meu". Tomé estava errado? Jesus não achou que estivesse, pois disse: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados são os que não viram e creram" (João 20:29). Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso. Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois voltando-se ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus.
Examine estes textos: "Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9:5). "Aguardando a bendita esperança e a manifestão da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 1:1). Todos se referem a Jesus como Deus.
Jesus afirmou ser Deus em várias ocasiões. Em João 5:17, ele disse: "Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também". Os judeus entenderam devidamente a afirmação de Jesus como uma indicação de que ele era igual a Deus (João 5:18). Em João 10:30, Jesus declarou: "Eu e o Pai somos um". Jesus fez a ousada declaração em João 14 de que vê-lo significava ver o Pai: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:7-9).
Veja também as afirmações:
" Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
Respondeu Deus a Moisés: eu sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós." ( Exodo 3:13-14)
"Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; viu-o, e alegrou-se. Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo." (João 8:56-59)
A atitude desses judeus em não aceitarem a divindade de Jesus se repete nos dias atuais
Créditos www.estudosdabiblia.net
Jesus é filho de José e Maria?
Jesus é o filho de Maria, gerado soberanamente pelo Espírito Santo, antes de seu casamento ter sido consumado (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38; cf. Is. 7:14). Por causa do ser especial que Maria estava gerando, ela tem sido chamada por teólogos católicos e evangélicos de theotokos (mãe de Deus). Este vocábulo ensina, simplesmente, que a encarnação aconteceu na concepção de Jesus. Ele não se tornou Cristo mais tarde. José é pouco mencionado nos Evangelhos, mas estes mostram que ele agiu como um pai para Jesus (Lc 2.22, 41).
Jesus ora se apresenta como Filho do Homem, outras vezes como Filho de Deus. Afinal, de quem Ele é Filho?
A expressão “Filho do Homem” é uma expressão idiomática hebraica que significa “participante da natureza humana”. Jesus foi verdadeiramente homem. Mas Jesus também é verdadeiramente Deus. Os credos antigos confessaram unanimemente, seguindo as Escrituras (Jo 1.1-14; Rm 1.1-6; Fp 2.5-11), que Jesus Cristo é a pessoa única, tendo a natureza divina e humana, “em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis”. Somente um Cristo que é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem pode salvar os homens (1Tm 2.5).
Jesus tinha doze anos quando conversou com os mestres do templo (Lc 2.46) e cerca de trinta quando começou o seu ministério (Lc 3.23). Nesse longo período de dezoito anos, o que se sabe a respeito dele?
A Bíblia não menciona nada do que ocorreu neste longo período. Um aspecto interessante das religiões orientais que tem entrado no ocidente pós-cristão (apoiando-se em documentação extra-bíblica, como o Evangelho de Tomé, ou interpretações esotéricas) é a noção de que Jesus gastou entre os doze e vinte e nove anos estudando misticismo no Tibet e na Índia, e que sua mensagem central era o ensino dos Vedas. Devemos notar que há vários relatos sobre estes supostos eventos – e todos eles têm se revelado fraudulentos, sem nenhuma base histórica ou arqueológica. Eles servem apenas para dar uma desculpa aos adeptos de religiões orientais para inventar um Jesus panteísta e reinterpretar o Novo Testamento em termos de pressupostos ocultistas.
Jesus é com certeza o Messias que havia de vir?
Messias, em hebraico, significa “o ungido” (Christos é a palavra grega com o mesmo significado). O Evangelho de Mateus parece ter sido escrito especialmente para este fim: demonstrar que Jesus era o messias prometido no Antigo Testamento. Daí a frase que ocorre dezesseis vezes: “tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta…” Jesus Cristo é apresentado neste Evangelho como o Rei Messiânico, Filho da casa real de Davi, o leão da tribo de Judá (Mt 1.6, 16, 20; 9.17; 12.23; 15.22; 20.30; 21.9, 15, etc).
Na época de João Batista o batismo significava arrependimento. Se Jesus não tinha de que se arrepender, por que procurou João para ser batizado (Mt 3.13)?
Para cumprir “toda a justiça” (frase que pode ser traduzida como “fazer tudo o que é direito”), identificando-se com seu povo, como aquele que leva seus pecados. Esta identificação incluiu seu batismo e morte, sua unção com o Espírito e sua vitória sobre a tentação. Submetendo-se ao batismo, Jesus estava aceitando seu destino – pois seu batismo aponta para sua morte como um “resgate por muitos” (Mt 20.28). Devemos notar que ele não se tornou Filho de Deus no batismo, como alguns mestres heréticos afirmaram no passado, antes, seu batismo marcou o começo do seu ministério terreno – é significativo saber que quando um sacerdote judeu começava seu ministério, com a idade de trinta anos, lavava-se com água.
Se Jesus sabia de antemão que Judas “estava destinado à perdição” (Jo 17.12 NVI) e que o trairia (Jo 13.21), por que o chamou para ser um dos doze apóstolos (Mc 3.13-19)?
O papel de Judas na morte de Jesus muitas vezes nos causa desconforto. Mas os discípulos entenderam, posteriormente, que a morte sacrificial de Cristo não foi obra do acaso, ou de mera permissão divina. Deus, o Pai, predestinou a morte de Seu único Filho, desde antes da fundação do mundo (Atos 2.22-24; 4.24-28), usando soberana e livremente, sem ser o autor do mal (Tg 1.12), a corrupção (do sinédrio), a covardia (de Pôncio Pilatos) e a traição (de Judas) de homens pecadores. Nos Evangelhos, tanto quanto nas Epístolas, a morte de Jesus é central para o propósito divino (Mc 10.45; Jo 3.16; Hb 2.9,14; 9.26; I Jo 3.5; Lc 9.31; Ap 5.8s) e ele mesmo disse repetidamente que iria morrer como o cumprimento de sua obra na terra (Mt 16.21; 17.22; 20.18s; Mc 9.31; Lc 9.44; ss.21s; Jo 10.18; 12.32s; 15.20).
O que João Batista queria dizer quando apresentou Jesus aos seus discípulos como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29)?
No Antigo Testamento, o sistema sacrificial exigia o contínuo sacrifício de cordeiros sem defeito e sem mancha pelos pecados do povo. Jesus é o sacrifício definitivo pelos nossos pecados (Hb 9.11-10.18). Este sacrifício é suficiente não apenas para João e sua comunidade imediata, mas é válido em qualquer lugar do mundo, para “homens de toda raça, tribo, língua e nação” (Ap 7.9-10). É um sacrifício que não precisa de qualquer acréscimo. Este foi o tema de um clássico cristão, escrito em 1648, por um puritano chamado John Owen. Este livro era intitulado “A morte da morte na morte de Cristo”.
Qual o significado desta declaração de João: “O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7)?
Este texto ensina que Deus faz mais que nos perdoar: ele apaga a mancha do pecado. E este é um processo contínuo. A morte de Cristo é um sacrifício de valor infinito para perdoar os que crêem, pois satisfez completamente a ira de Deus contra o pecado – este é o significado da palavra “propiciação”, usada em 1Jo 2.2.
Parece que a ressurreição do Senhor foi uma enorme surpresa para os apóstolos e para as mulheres da Galiléia que o serviam com seus bens (Lc 8.1-3). Por quê?
Parece que os discípulos não entenderam todas as implicações dos ditos de Jesus. A ressurreição faz parte essencial da pregação da igreja em todos os tempos. A esperança da futura ressurreição corporal dos crentes depende da ressurreição corporal de Cristo (1Co 15.1-19).
A aparição de Jesus a mais de 500 irmãos de uma só vez, a Tiago e a Paulo (1Co 15.6-8) foi antes ou depois da ascensão?
Antes da ascensão. Neste texto Paulo demonstrou a veracidade da ressurreição corporal de Jesus Cristo, ao apelar para testemunhas oculares confiáveis, que viram nosso Senhor ressurreto. A expressão “por mais de quinhentos irmãos de uma só vez” é significativa, pois exclui qualquer idéia de que a ressurreição tenha sido uma mera alucinação pessoal. No caso específico de Paulo a aparição de Jesus Cristo foi depois da ascensão – a frase “e, afinal” indica que estas aparições já tinham cessado, sendo concedido ao apóstolo o privilégio de ver o Senhor ressurreto, por ocasião de sua conversão.
Paulo diz que Jesus está reinando e colocando, agora, todos os inimigos debaixo de seus pés (1Co 15.25). Que inimigos são esses?
Esta é uma referência ao Salmo 110.1. É significativo que, no contexto, o único inimigo mencionado é a “morte”, que ainda não foi derrotada. Talvez esta exceção indique que os inimigos que Paulo tem em mente não são homens maus, mas os poderes espirituais da maldade. Uma implicação é que muitas vezes parece aos cristãos que os ímpios irão triunfar, mas esta aparência é temporária, pois, no fim, no clímax da história, Cristo Jesus, e mais ninguém, terá que reinar.
A Epístola aos Hebreus ensina que Cristo “aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar os que estão esperando por ele” (9.28 BLH). Trata-se de um acontecimento literal ou não?
Sua volta será literal, num tempo desconhecido e inesperado, vista por todos, com conseqüências extraordinárias. Seu propósito é ressuscitar os santos, julgar o mundo e os ímpios, destruir os poderes malignos e restaurar a criação – este ensino é tão importante que é mencionado cerca de duzentas e cinqüenta vezes no Novo Testamento.
Créditos http://creationsciencenews.wordpress.com
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