são lucifer- um santo católico
>> quinta-feira, 4 de dezembro de 2014 –
ESTUDOS
SÃO LUCIFER - O SANTO CATÓLICO QUE A IGREJA
"ESCONDE".
SIM, EXISTE UM SANTO CONHECIDO COMO SÃO LÚCIFER OU LÚCIFER
CALARITANO, VOCÊ NÃO SABIA NÉ? MUITOS NÃO SABEM! A IGREJA NÃO TOCA MUITO NO
ASSUNTO, POIS FAZENDO ISSO, TERIA QUE ADMITIR QUE O NOME LÚCIFER COLOCADO NA
BIBLIA TEM OUTRO SENTIDO E É TOTALMENTE DETURPADO. O SEU REAL SIGNIFICADO NÃO
TEM NADA A VER COM AQUILO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS "INFORMADAS"
PENSAM... TANTO É QUE EXISTE ATÉ UM SANTO CANONIZADO COM O NOME DE... LÚCIFER!
MAS SE A IGREJA ADMITISSE ISSO OFICIALMENTE E DIVULGASSE, É
FATO QUE A FÉ DE MUITAS PESSOAS SERIA ABALADA!
A Igreja, tem muita coisa a revelar. E tais coisas, podem
mudar o rumo da mente da humanidade cristã. Será que a demonização do nome
Lúcifer pela igreja católica não causou a demonização do mesmo nome na igreja
evangélica ? e com um proposito?
Lúcifer ou Lúcifer Calaritano (em italiano San Lucifero) (m.
370 ou 371) foi um bispo de Cagliari na Sardenha e é um santo cristão
conhecido, sobretudo, pelo sua oposição ao arianismo. No Concílio de Milão em
354 defendeu Atanásio de Alexandria e se opôs a arianos poderosos, o que fez o
imperador Cosntantino II, simpatizante dos arianos, confiná-lo por três dias no
palácio. Durante seu confinamento, Lúcifer debateu tão veementemente com o
imperador que ele acabou por ser banido, primeiro para a Palestina e depois,
para Tebas, no Egito. No exílio escreveu duras cartas ao imperador, que o pôs
sob o risco de martírio.
São Lúcifer, no Concílio de Milão (354), defendeu
violentamente Santo Atanásio de Alexandria e suas ideias, ao ponto de ser também
exilado pelo imperador Constâncio II, que havia aderido à doutrina ariana.
Juntamente com o bispo, outro santo foi exilado, Eusébio de Vercelli, defensor
da plena divindade de Cristo. Escreveu obras contrárias às heresias, sempre
criticando duramente o arianismo, de modo que, seus seguidores eram chamados
luciferianos, que posteriormente foram liderados por São Gregório de Elvira. A
seu respeito, escreveu São Jerônimo na Altercatio Luciferiani Et Orthodoxi.
Após a morte de Constantino e a ascensão de Juliano, Lúcifer
foi solto em 362. Entretanto não pode se reconciliar com os antigos arianos.
Ele consagrou o bispo Paulino, sem licença, criando assim um cisma.
Possivelmente foi excomungado. Nos dá uma pista disso os escritos de Santo
Ambrósio, Santo Agostinho e São Jerônimo, que referem-se a seus seguidores como
luciferianos, uma divisão que surgiu no início do século V. Jerônimo em seu
ALTERCATIO LUCIFERIANI ET ORTHODOXI (Altercação entre Luciferianos e Ortodoxos)
demonstra quase tudo que se sabe sobre Lúcifer e suas idéias. Inclui-se entre
os principais escritos do bispo de Cagliari: DE NON CONVENIENDO CUM HAERETICIS,
DE REGIBUS APOSTATICIS, e DE S. ATANASIO.
Sua festa, no calendário da Igreja Católica é dia 20 de
maio. Seu nome demonstra que Lúcifer não era, pelo menos no século IV, apenas
um sinônimo para Satã. Todavia, com os movimentos a partir do século XIX houve
certa confusão, dando a entender que luciferianos (diferentemente do sentindo
teológico que é apresentado aqui) fossem satanistas. É de se observar que isso
não faz com que seu culto seja suprimido ou sua canonização reavaliada. Muito
embora ele não seja muito citado para evitar mal-entendidos e escândalos.
Uma capela na Catedral de Caligliari é dedicada a São
Lúcifer (talvez a única no mundo). Maria Josefina Luísa de Savóia, rainha
consorte, esposa de Luís XVIII de França está enterrada lá.