Muro de 3,7 mil anos é aberto ao público em Jerusalém
>> segunda-feira, 1 de agosto de 2011 –
ARQUEOLOGIA
Um muro de 3,7 mil anos recém-descoberto em Jerusalém Oriental será aberto ao público nesta quinta-feira, anunciou a Autoridade de Antiguidades de Israel.
A estrutura data de uma época na Era do Bronze quando Jerusalém era um enclave pequeno e fortificado controlado pelos cananeus, antes de eles serem conquistados pelos israelitas.
Segundo o diretor das escavações, Ronny Reich, a estrutura de 8 metros de altura foi construída para proteger a única fonte de água da cidade na época e foi uma das primeiras fortificações a serem erguidas na região.
Para Reich, o muro indica que os cananeus eram uma civilização sofisticada, que conseguia empreender grandes projetos de construção.
Críticas
"Este muro é enorme e sobreviveu por 3,7 mil anos, o que, mesmo para nós, é muito tempo", afirmou o especialista, que é professor da Universidade de Haifa.
O sítio arqueológico, conhecido como Cidade de Davi, fica em um bairro palestino localizado na entrada da Cidade Velha de Jerusalém.
As escavações são parcialmente financiadas pela Elad, uma organização de colonos judeus que pretende estabelecer assentamentos no bairro.
Críticos do projeto dizem que Israel está usando essas descobertas como uma ferramenta política para defender a tomada por judeus de áreas ocupadas por palestinos.
A estrutura data de uma época na Era do Bronze quando Jerusalém era um enclave pequeno e fortificado controlado pelos cananeus, antes de eles serem conquistados pelos israelitas.
Segundo o diretor das escavações, Ronny Reich, a estrutura de 8 metros de altura foi construída para proteger a única fonte de água da cidade na época e foi uma das primeiras fortificações a serem erguidas na região.
Para Reich, o muro indica que os cananeus eram uma civilização sofisticada, que conseguia empreender grandes projetos de construção.
Críticas
"Este muro é enorme e sobreviveu por 3,7 mil anos, o que, mesmo para nós, é muito tempo", afirmou o especialista, que é professor da Universidade de Haifa.
O sítio arqueológico, conhecido como Cidade de Davi, fica em um bairro palestino localizado na entrada da Cidade Velha de Jerusalém.
As escavações são parcialmente financiadas pela Elad, uma organização de colonos judeus que pretende estabelecer assentamentos no bairro.
Críticos do projeto dizem que Israel está usando essas descobertas como uma ferramenta política para defender a tomada por judeus de áreas ocupadas por palestinos.