sexta-feira, 19 de julho de 2013

Arqueólogos afirma ter encontrado um dos palácios do rei David


KHIRBET QEIYAFA

Dois arqueólogos israelitas anunciaram ter descoberto um palácio e um armazém real pertencentes ao Rei David. 
Os dois edifícios são as maiores estruturas do 10º século a.C. até agora descobertas em todo o território do reino de Judá.
A descoberta foi feita em Khirbet Qeiyafa, perto de Beit Shemesh, a sudoeste de Jerusalém - afirmaram hoje mesmo o professor Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica e Saar Ganor, da Autoridade para as Antiguidades de Israel.

CIDADE BÍBLICA DE SAARAIM?
Durante o ano passado, os pesquisadores escavaram os dois edifícios encontrados neste sítio, que alguns acreditam ser a cidade fortificada judaica de Saaraim (Shaarayim). Segundo o relato bíblico, após David ter morto Golias, os filisteus foram dizimados no caminho de fuga para Saaraim (1 Samuel 17:52). Saaraim significa "dois portões", e Khirbet Qeiyafa tem dois portões nas suas muralhas. 

PALÁCIO DO REI DAVID?
Os dois arqueólogos identificaram um dos edifícios como sendo o palácio de David e o outro como sendo um enorme armazém real. As escavações neste sítio têm-se prolongado desde há sete anos.
Segundo Ganor afirmou ao diário "Times of Israel", sempre que David visitava este importante centro regional, "não vivia decididamente numa casa simples".



PALÁCIO DO REI DAVID

"Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo exposto até à data de uma cidade fortificada dos dias do rei David," - menciona um documento publicado pelos pesquisadores. "A parte sul de um enorme palácio que se estendia por uma área de cerca de mil metros quadrados foi descoberta no cimo da cidade. O muro que rodeia o palácio tem cerca de 30 metros de comprimento e tem uma impressionante entrada que se podia usar para descer até ao portão sul da cidade, defronte do vale de Elá. À volta do perímetro do palácio existem salas onde foram encontradas várias instalações: evidências de uma indústria metalúrgica, vasos de cerâmica especiais, e fragmentos de vasos de alabastro que eram importados do Egipto."
Segundo o porta voz da "Autoridade para as Antiguidades de Israel", este é "o único lugar onde se encontraram materiais orgânicos - incluindo sementes de oliveiras - cujo exame carbono-14 nos leva à época do rei David."
O palácio estava também localizado no centro da cidade e controlava todas as casas da mesma. Deste local desfrutava-se de uma vista impressionante, chegando ao próprio Mar Mediterrâneo, às montanhas de Hebrom e a Jerusalém no oriente. Segundo os arqueólogos, "era um lugar ideal para se enviarem mensagens através de sinais de fogo."

GRANDE ARMAZÉM REAL
Garfinkel e Ganor acreditam que o edifício com grandes pilares de 15 metros a norte da cidade era usado como armazém real. "Era neste edifício que o reino guardava os impostos que recebia na forma de produtos agrícolas recolhidos dos residentes das diversas aldeias da região da Judeia," - afirmaram os arqueólogos, acrescentando: "Centenas de grandes jarros para armazenamento foram encontrados no local, em cujas pegas estava gravado o selo oficial, tal como era costume durante séculos no reino de Judá."

Segundo os arqueólogos, a ideia agora é impedir que se construa no local e que se transforme o mesmo em mais um parque nacional.

Mais e mais se vão descobrindo as grandes realidades históricas descritas na Bíblia, a infalível Palavra de Deus! 

Shalom, Israel!

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