terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Judeus reivindicam a sacrificar no monte do templo



JUDEUS QUEREM OFERECER SACRIFÍCIOS NO MONTE DO TEMPLO

Os procuradores do estado de Israel solicitaram ontem ao Tribunal Supremo para proibir Judeus de trazerem sacrifícios ao Monte do Templo. O apelo ao tribunal foi uma resposta à petição feita pelo Instituto do Monte do Templo, que pediu autorização para trazer um sacrifício antes da Páscoa judaica que em breve se vai celebrar.
O Instituto do Monte do Templo contestou a decisão, dizendo que está ordenado aos Judeus trazerem um sacrifício antes da Páscoa, e que, ao proibi-lo, o estado estará violando as suas próprias leis que garantem liberdade de culto.

Os procuradores do estado contestaram, mencionando que o sacrifício seria uma perigosa provocação às sensibilidades muçulmanas: "Realizar o ritual no Monte do Templo significaria uma ameaça à segurança pública". disseram.

Segundo eles, o sacrifício seria perigoso, "particularmente no momento atual , referindo-se obviamente aos recentes distúrbios muçulmanos por causa da recente rede-dicação da sinagoga Hurva no coração da Cidade velha de Jerusalém. Líderes muçulmanos e da Autoridade Palestiniana incitaram o seu povo à violência, vociferando que a rede-dicação da sinagoga - que os muçulmanos jordanos destruíram em 1948 - era um plano dos judeus para controlarem o Monte do Templo.

Entretanto, o Supremo Tribunal permitiu hoje a realização de uma concentração a realizar amanhã pelas 6 da tarde, fora da Cidade velha, com o objectivo de reivindicar "liberdade de culto" para todos no Monte do Templo. 


JUDEUS SOBEM AO MONTE DO TEMPLO

A polícia de Jerusalém está autorizando pequenos grupos de judeus a poderem subir ao Monte do Templo, ultrapassando os receios de que isto pudesse provocar distúrbios por parte dos árabes.

Não há registo de problemas com qualquer destes grupos de menos de 10 pessoas. Têm sido tomadas as devidas precauções, como não levar livros de orações e não orar em voz alta.


O Centro de Informação Palestiniana relatou entretanto que "cidadãos e guardas da mesquita El Aksa repeliram nesta Terça-Feira um grupo de judeus fanáticos que tentaram invadir o lugar sagrado e sacrificar cordeiros em holocausto na ocasião da Páscoa judaica".

A lei religiosa judaica proíbe o sacrifício de animais em qualquer lugar que não seja o Monte do Templo. Como se sabe, os sacrifícios regulares no Templo foram interrompidos com a destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 d.C.
Daí a grande expectativa e anseio da parte de muitos judeus ortodoxos para voltarem a sacrificar no Monte sagrado.


JUDEUS QUEREM CELEBRAR A PÁSCOA NO MONTE DO TEMPLO


O rabi Yisrael Ariel diz que os judeus têm de cumprir as leis que mandam apresentar a oferta (sacrifício) da Páscoa (Pesach) no Monte, apesar de o Templo ainda não ter sido edificado. O rabi participou também numa "sessão de ensaio" da oferta Pascal realizada esta semana em Jerusalém.



(ver video abaixo).




Segundo o rabi expressou ontem numa entrevista ao Arutz Sheva, "Esta realidade na qual o Monte do Templo está em mãos árabes tem de acabar. Eles têm de nos abrir os portões. Não há razão para discutir o dever de apresentar uma oferta pascal, mesmo que o Templo não esteja construído."

O rabi Ariel apela aos principais rabis para que exijam a abertura dos portões do Monte do Templo na sexta-feira, o dia da Ceia Pascal (Pesach Seder): "Ele deviam fazer um pedido formal ao governo de Israel para que se abram os portões do Monte do Templo, para que possamos levar as nossas ofertas."

"Tudo está preparado - há vestimentas para os sacerdotes, um altar e vasos - tudo que eles precisam de fazer é abrir o lugar. Já por diversas vezes fizemos o pedido aos rabis, mas até agora não obtivemos resposta." - afirmou Ariel.


Segundo o rabi, evitar-se apresentar a oferta pascal é um assunto grave: "Temos medo da nossa própria sombra. O que irá acontecer se os portões do Monte se abrirem? Eles têm medo daquilo que os outros irão dizer, mas já não temem no que concerne guardar a Torah e o Mitzvot."

Segundo a Torah, uma pessoa que não traga a oferta pascal é punida com "din karet" (literalmente: "cortado", significando que uma pessoa é punida por Deus, não pelos tribunais, e é por isso cortada da Nação de Israel - explicou o rabi, acrescentando: "Está escrito: esta pessoa será cortada do seu povo."


A importância da Festa da Páscoa (Pesach) pode ser entendida a partir do fato de existir apenas um outro mandamento cuja omissão leva à "din karet", que é a circuncisão. Ambos os mandamentos têm a ver com o provar-se que se é parte do povo judeu. Os judeus que no deserto não pudessem trazer o sacrifício por estarem ritualmente impuros pediam a Moisés uma outra oportunidade, e esta era-lhes concedida um mês depois.

Nos dias do Templo, cada família israelita vinha a Jerusalém para a oferta da Páscoa na noite do décimo quarto dia do mês de Nisan. Cada família sacrificava um cordeiro ou um cabrito perante Deus, no Templo, e depois assava-o e partilhavam da carne com matzah e ervas amargas numa refeição festiva para recordar e louvar a Deus pelo Êxodo (fuga) da escravidão do Egito. 


"CHEGOU A HORA DE ACABAR COM A OCUPAÇÃO MUÇULMANA DO MONTE DO TEMPLO"


O deputado Aryeh Eldad (do partido Ichud Leumi) apelou hoje ao fim do controle muçulmano sobre as visitas ao Monte do Templo, em Jerusalém.

"Chegou a hora de acabar com a ocupação" - declarou o deputado numa carta ao Ministro do Interior, Yitzchak Aharonovitch, esclarecendo: "Refiro-me à ocupação muçulmana que ocorreu há 1.300 anos atrás e que ainda está em vigor no Monte do Templo, obviamente."

Eldad ficou furioso com a detenção de um visitante judeu ao Monte do Templo esta manhã e com a decisão da polícia de proibir o rabi Yisrael Ariel - que lidera o Instituto do Templo - de visitar o local sagrado.


"Isto é uma inaceitável escalada da afronta à liberdade de culto em Israel, e mais um passo para o abandono do lugar mais sagrado dos judeus às mãos do inimigo árabe e do Waqf." - acusou Eldad.  
O rabi Yehuda Glick disse que tinham recusado a entrada do rabi Ariel ao Monte do Templo na Quarta-Feira quando ele tentava subir ao Monte em honra do Rosh Chodesh, o início do novo mês judaico. A polícia informou o rabi Ariel que ele estava permanentemente proibido de entrar e não explicaram porquê - disse o rabi Glick.

O judeu que esta manhã foi detido estava citando trechos da Mishnah aos seus companheiros - acrescentou o rabi Glick. Os judeus estão proibidos de orar no Monte do Templo, mas normalmente podem conversar.

Hoje também um judeu londrino que visitava o Monte do Templo queixou-se de os oficiais da Waqf islâmica lhe terem ordenado que retirasse o kippah da cabeça, porque isso os ofendia. 
Shalom, Israel! 



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