Arqueólogos israelenses descobriram no domingo as ruínas do que eles acreditam ser uma das mais antigas sinagogas do mundo.
Segundo a arqueóloga Dina Avshalom-Gorni, as ruínas descobertas no norte de Israel são da época do Segundo Grande Templo de Jerusalém, entre os anos 50 antes de Cristo e 100 depois de Cristo.
O local das escavações, a praia de Migdal, na costa do Mar da Galiléia, é citado tanto em escrituras judaicas quanto cristãs.
Menorá
Durante os trabalhos, os arqueólogos encontraram uma pedra gravada com uma imagem de uma menorá, o candelabro de sete velas utilizado em cerimônias religiosas judaicas.
A menorá é um símbolo do judaísmo de mais de 3 mil anos e também o emblema nacional de Israel. A imagem gravada na pedra encontrada nas escavações aparece em cima de um pedestal e ladeada por ânforas.
Segundo os arqueólogos, esta é a primeira vez que uma imagem de uma menorá é encontrada em uma escavação fora de Jerusalém.
Maria Madalena
A cidade de Migdal, sob o nome aramaico de Magdala, é citada nas escrituras cristãs como o local de nascimento de Maria Madalena, uma das mulheres que acompanharam Jesus Cristo e que depois foi tornada santa.
Segundo Avshalom-Gorni , é possível supor que a comunidade que seguiu Jesus na Galiléia frequentava a sinagoga descoberta.
Com chão de mosaicos e paredes cobertas por afrescos, o salão principal da sinagoga descoberta media 120 metros quadrados e era rodeado por bancos de pedra para os fiéis.
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