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Descoberta igreja do sexto século em Israel

Arqueólogos israelitas escavaram as ruínas de uma igreja cristã da época bizantina. há cerca de 1.500 anos atrás.



A equipe da "Autoridade para as Antiguidades de Israel" descobriu a igreja durante os trabalhos de escavações para a construção de casas - conforme uma lei que Israel impõe sempre que se fazem novas construções.
Os arqueólogos descobriram as ruínas do que pensam ser uma grande basílica do século sexto, com um comprimento de cerca de 22 metros e uma largura de 12 e que serviria como centro regional para o culto cristã.


"Já escavámos diversos sítios bizantinos na região e em nenhum tínhamos encontrado uma igreja" - afirmou a arqueóloga Davia Dagan à CBN News. "E aqui parece termos descoberto a primeira igreja que pode ter sido uma igreja regional para onde as pessoas das aldeias próximas vinham para orar."
O edifício agora encontrado consiste de um salão central  com dois corredores laterais divididos por pilares em mármore.
Esta igreja do sexto século está situada entre a cidade costeira de Ashkelon e a capital Jerusalém, e fazia parte de uma importante comunidade existente em toda aquela região.


Os arqueólogos afirmam que os artefactos encontrados no local mostram que a área tinha uma cultura florescente e uma comunidade dinâmica.
Desenvolvia-se ali uma florescente produção e comercialização de vinho e de vasos de cerâmica. O vinho era dali exportado por mar para toda a região do Mediterrâneo.
Segundo eles, o mosaico encontrado no pavimento é magnífico, uma vez que inclui videiras formando medalhões ao centro, com imagens de animais (zebra, leopardo, tartaruga, javali, aves), inscrições, e símbolos cristãos.


"Temos aqui um histograma que parece uma monografia do nome de Jesus, o que é pouco habitual"
- prosseguiu Dagan - "É muito grande, e temos ali pássaros segurando-o com uma grinalda de flores."




Os corredores têm também mosaicos coloridos exibindo temas botânicos e geométricos e também símbolos cristãos.
O mosaico principal será meticulosamente preservado, removido do local e depois exposto ao público num museu da região. O resto do sítio será coberto, uma prática habitual dos arqueólogos para preservação dos achados para gerações futuras.


Interessante notar nestas imagens de simbologia cristã a ausência de qualquer figura humana, mas a abundância de imagens de animais e de plantas e flores, uma clara demonstração do respeito que os primeiros cristãos tinham pela Palavra de Deus e seus mandamentos.

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'Não há fogo no inferno, Adão e Eva não são reais', diz o Papa Francisco



O artigo “Não há fogo no inferno, Adão e Eva não são reais”, diz Papa Francisco foi retirado de um site espanhol na qual a fonte encontra-se no final do texto. Me surpreende algumas atitudes desse Papa. Não é de hoje que ele gera polemica com suas revelações.  Colocarei os texto do artigo e da minha opinião em cores diferentes para melhor compreensão.

Artigo traduzido:
Um homem que está lá para abrir muitos “segredos ” antigos na Igreja Católica é o Papa Francisco. Algumas das crenças que são realizadas na igreja, mas que são contra a natureza amorosa de Deus, estão sendo revistas pelo Papa, que foi recentemente nomeado o ‘Homem do Ano‘ pela revista TIME .

Em suas últimas revelações, o Papa Francisco disse:

” Por meio da humildade , da introspecção e contemplação orante ganharam uma nova compreensão de certos dogmas . A igreja já não acredita em um inferno literal , onde as pessoas sofrem . Esta doutrina é incompatível com o amor infinito de Deus. Deus não é um juiz , mas um amigo e um amante da humanidade. Deus nos procura não para condenar, mas para abraçar . Como a história de Adão e Eva , nós vemos o inferno como um artifício literário . O inferno é só uma metáfora da alma exilada (ou isolada), que, como todas as almas em última análise, estão unidos no amor com Deus. “

Pelo menos o papa falou de lendas criadas para ter respostas humanas para o fim com medo ou o inicio do erro. Já se sabe que o gênesis é uma compilação de outra lendas de outros povos.


Em um discurso poderoso que está repercutindo em todo o mundo , o Papa Francisco declarou:
” Todas as religiões são verdadeiras , porque elas são verdadeiras nos corações de todos aqueles que acreditam nelas. Que outro tipo existe realmente ? No passado , a igreja considerava muitas coisas como pecado que hoje já não são julgadas dessa maneira . Como um pai amoroso, nunca condena seus filhos. Nossa igreja é grande o suficiente para heterossexuais e homossexuais , por pró-vida e pró- escolha! Para os conservadores e liberais , até mesmo os comunistas são bem-vindos e se juntaram a nós . Todos nós amando e adorando o mesmo Deus . “Nos últimos seis meses , os cardeais, bispos e teólogos católicos têm debatido na Cidade do Vaticano sobre o futuro da Igreja e da redefinição das doutrinas católicas e seus dogmas.”

Acho que ele emendou 2 assuntos controverso mas com a noticia do primeiro sobre a homossexualidade para encobrir um erro grave no passado, a união da igreja com o nazismo. 


O Terceiro Conselho do Vaticano com o Papa Francisco concluiu anunciando que …
O catolicismo é uma religião agora “moderno e razoável , que passou por mudanças evolutivas. Hora de deixar toda intolerância. Devemos reconhecer que a verdade religiosa evolui e muda . A verdade não é absoluta ou imutável. Mesmo ateus reconhecem o divino. Através de atos de amor e caridade ateu reconhece Deus , bem como, redime a sua alma , tornando-se um participante ativo na redenção da humanidade. “

Ele errou ai, a verdade sempre é absoluta e imutável, a diferença que a igreja nunca pregou ela, por isso mudou a "verdade" deles,  por isso extingue. Ele também demostra que a obra é melhor que a graça de cristo, mesmo que não aceite e nem conheça a cristo, é possível ter a redenção e justificação.


A declaração sobre o discurso do Papa enviou os tradicionalistas a um ataque de confusão e histeria .

Deus está mudando e evoluindo como nós somos, porque Deus habita em nós e em nossos corações. Quando espalhar o amor e bondade no mundo , nós reconheceremos nossa divindade . A Bíblia é um livro sagrado bonito, mas como todas as grandes obras antigas , algumas passagens estão desatualizadas. Algumas passagens chamam mesmo para intolerância ou julgamento. É o tempo de ver estes versos como interpolações posteriores , contra a mensagem do amor e da verdade , caso contrário, irradiando através da Escritura chegou. Com base em nossa nova compreensão , vamos começar a ordenar mulheres como cardeais, bispos e sacerdotes. No futuro , é minha esperança de que , um dia , um papa feminino não permita que qualquer porta que está aberta para um homem seja fechada para uma mulher.

Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Malaquias 3:6

Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tiago 1:17)

Sobre passagens desatualizadas ou estão sendo mau interpretadas? 

Alguns cardeais da Igreja Católica são contra as recentes declarações do Papa Francisco.

Acredito que se continuar dessa forma logo esse Papa abrir mais coisas que estão ocultas a séculos! Falando sério, ele já revelou outras opiniões polemicas que a própria igreja logo desmentiu, dizendo não ser essa a verdade. Mas dessa vez será que vamos ter outra retratação ou realmente havará mudanças nos dogmas católicos?


Outro ponto de vista que tenho em relação a declaração dele referente a alguns versos da Biblia não serem literais, causa não só uma mudança de paradigma, mas uma possível descredibilidade da própria história apresentada ali. 



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Existe mesmo o demônio devorador, migrador e destruidor?




Neste artigo, quero tratar de um assunto que é muito ensinado nas igrejas, onde a imaginação humana toma o lugar da hermenêutica no que diz respeito a interpretação de alguns textos. É o caso dos gafanhotos que está registrado em Joel 1:4, que diz – “O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta  o comeu, e o que ficou da locusta , o pulgão o comeu". Em algumas traduções os termos lagarta, gafanhoto, locusta e pulgão são substituídos por; cortador, migrador, devorador e destruidor. Estes insetos, na interpretação de alguns teólogos sofrem uma espécie de metamorfose diabólica, onde os mesmos se transformam em terríveis demônios e que só existe um meio de combatê-los, é o pagamento de indulgencias na forma de dizimo e ofertas, e quanto maior a paga maior sera sua benção.

O devorador, segundo os pastores neopentecostais e pentecostais afirmam, e também muitos cristãos influenciados e ensinados por estes pastores, é um tipo de "demônio" que devora as finanças e causa os mais variados tipos de prejuízos em diversas áreas da vida do cristão que não dizima ou é infiel nos dízimos e ofertas. Este tipo de demônio, dizem eles, nem a oração têm o poder de repreendê-lo, porém, somente o dízimo pode neutralizar o seu poder contra os cristãos. Os que creem no “demônio devorador” utilizam como base para a existência destes um texto muito conhecido de todos, a saber, Malaquias 3.10-12 em paralelo com Joel 2.25-27. Senão vejamos:

Malaquias 3.10-12 – "Trazei todos os dízimos ao tesouro do templo, para que haja mantimento “na minha casa” [“no templo” ênfase minha], e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, e vede se não vos abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós tantas bênçãos, que não conseguireis guardá-las. Por vossa causa também repreenderei “a praga devoradora” [ou o devorador ARA], e ela [ou o devorador ARA] não destruirá os frutos da vossa terra, nem as vossas videiras no campo perderão o seu fruto, diz o Senhor dos exércitos. E todas as nações vos chamarão bem aventuradas; pois a vossa terra será aprazível, diz o Senhor dos exércitos." (Almeida Século 21)

Joel 2.25-27 – "Assim vos restituirei os anos consumidos pelo “gafanhoto” migrador, pelo assolador, pelo destruidor e pelo cortador, meu grande exército que enviei contra vós. Comereis à vontade e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que agiu em favor de vós de maneira maravilhosa; e o meu povo nunca será envergonhado. Vós sabereis que eu estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado." (Almeida Século 21)


Antes, porém, de analisarmos exegeticamente estes dois textos em pauta e chegarmos celeremente à conclusão, é essencial e de suma importância para obtermos uma logre compreensão do tema entendermos, ainda que em um breve resumo, o contexto do livro de Malaquias e Joel.

O profeta Malaquias surgiu no cenário de Israel num tempo em que imperava a tepidez espiritual. Israel estava desmotivado e em profundo desânimo. E por que? Acerca disso, Augustus Nicodemus Lopes, escreve:


"Fazia cerca de 100 anos que os judeus tinham regressado do cativeiro. Deus havia mandado o povo de Israel para o exílio, por volta de 600 ou 500 a.C, em razão reiterada idolatria e falta de arrependimento. (...) Parte do povo foi para o Egito, outra se dispersou e muitos outros morreram. Durante 70 anos, o povo permaneceu cativo na Babilônia.
Tempos depois Deus trouxe de volta [o povo] à terra prometida. Esse período está registrado nos livros de Esdras e Neemias, dois homens levantados por Deus para liderar o retorno da nação à terra prometida. Porém, nem todos regressaram; parte do povo ficou na Babilônia; outra permaneceu no Egito. Mas um grande contingente voltou para a terra de Israel...

Quando regressaram, os judeus pensavam ter chegado o tempo do cumprimento das grandes promessas que os profetas de Israel haviam feito. Isaías, Ezequiel e Jeremias profetizaram um tempo maravilhoso para o povo de Deus após a restauração, e o povo acreditava que aquele seria o tempo em que essas promessas se cumpririam.

Só que cem anos se passaram desde a volta do cativeiro, e as coisas não estavam acontecendo conforme a expectativa. Promessas tinha sido feitas, mas a realidade não estava de acordo com elas. (...) Por meio dos profetas o Senhor prometera uma grande restauração de seu povo na terra, mas somente parte dele retornou da Babilônia. Os profetas haviam mencionado um período de paz, mas eles ainda estavam cercados por inimigos".[1]
 

Sendo assim, a dedicação e o amor para com Deus havia se esvaído do coração do povo (1.1-5). Os sacerdotes estavam corrompidos (1.6 – 2.9). O povo havia se casado com mulheres estrangeiras que cultuavam deuses pagãos (2.10-15; Ed 9 – 10; Ne 13.23-27). Estavam cometendo injustiças sociais (3.5; Ne 5.1-13). E, finalmente, vemos a infidelidade do povo para com Deus retendo os dízimos e as ofertas (3.6-12; Ne 13.10-14). Augustus Nicodemus Lopes ainda diz que os cultos a Deus viraram mero formalismo, rituais mecânicos e sem vida. O coração do povo não estava mais neles. Cada um dava prioridade a seus assuntos pessoais, em vez de se dedicar a terminar a reconstrução do templo e prestar culto a Deus.[2]

Não obstante, Joel, por sua vez, um dos mais antigos profetas do Antigo Testamento, aparece em meio a um período de seca prolongada em Judá durante o reinado do rei Joás, provavelmente por volta do ano 835-796 a.C,. Todavia, uma grande invasão de gafanhotos destruiu quase toda a plantação que havia na Terra Prometida, afetando toda a terra, resultando, assim, numa grave crise econômica (1.7-20), o que afetou o Reino do Sul deixando-o muito enfraquecido economicamente. Entretanto, esse desastre natural enviado por Deus e executado pelos gafanhotos, serviu para Joel de ilustração a despeito do cerne de sua mensagem, ou seja, o castigo de Deus em virtude dos pecados dos sacerdotes e do povo (2.1-17). Contudo, é bem possível que, assim como o povo de Israel na época de Malaquias, a causa do castigo de Deus ao povo de Judá foi também devido à tepidez espiritual. O profeta Joel convoca este povo que havia deixado de amar a Deus acima de tudo para um sincero arrependimento descrito em (2.13).

Portanto, entendido um pouco do contexto da mensagem de Malaquias e Joel, resta-nos saber, então, o que é o devorador, se é uma espécie de “demônio” que atua causando prejuízos na vida daquele que não dizima e se existe mesmo este “demônio”. O “devorador” (ARA, ARC), ou a “praga devoradora” (Almeida Século 21), ou ainda as “pragas” (NVI), é simplesmente a descrição de um inseto chamado gafanhoto! Existem alguns tipos de gafanhotos nos quais o profeta Joel descreve. Senão vejamos:

1) O Cortador (gazam) é um tipo de gafanhoto que se instala ou habita na plantação. Ele destrói uma parte dos frutos apenas. Sendo assim, o agricultor na época da colheita sofre certo prejuízo financeiro perdendo uma parte dela que fica imprópria para o consumo alimentar. 1) Gazam (traduzida como gafanhoto cortador). Essa palavra hebraica só aparece de novo em Am 4,9:
“Feri-vos com crestamento e ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras, foi devorada pela locusta (gazam); contudo não vos convertestes a mim, diz o Senhor”.
 Da raiz “gazar” – cortar. O verbo aparece em 2 Rs 6,4 – “e, chegando eles ao Jordão, cortavam [do verbo gazar] madeira”.

2) O Migrador (arbeh), diferente do cortador que habita nas plantações, é um tipo de gafanhoto que voa em bando por diferentes lugares e que aparece de repente na plantação destruindo mais a colheita aumentando mais o prejuízo do agricultor. 
2) 'arbeh (traduzido como gafanhoto migrador). Ocorre mais de vinte vezes na Bíblia. É um dos insetos que o livro de Levítico (Lv 11,22) permite comer.
“Deles, comereis estes: a locusta ('arbeh), segundo a sua espécie...”.

3) O Devorador ou Infestante (jelek), por sua vez, é o tipo mais devastador de gafanhoto que, assim como o migrador, voa também em bando que chega a cobrir o céu dando o aspecto de tempo fechado. Esta nuvem, contudo, é composta de muitos gafanhotos que, quando pousa sobre uma plantação, infesta e a destrói quase que por completo em cerca de meia hora, apenas, levando o agricultor a ter mais prejuízos, pois não se dá para aproveitar muita da colheita. 3) yekeq (traduzido por devorador). Menos de dez ocorrências, como em Jr 51,14.
“Jurou o SENHOR dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Encher-te-ei certamente de homens, como de gafanhotos (yekeq), e eles cantarão sobre ti o eia! dos que pisam as uvas”.

4) O Destruidor (chasel), por fim, é o tipo de gafanhoto que possui o maior poder de destruição. Quando uma plantação sofre o ataque destes insetos, ela é completamente destruída levando o agricultor praticamente ou quase à falência. 4) hasiyl (traduzido por destruidor). Larva de gafanhoto ou alguma praga que atingia a lavoura, cf. 1 Rs 8,37.
“Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas (hasiyl)...”.

O ataque de gafanhotos literais que Judá sofreu na época do profeta Joel foi o castigo de Deus! Conforme vimos anteriormente, esta nação havia pecado gravemente contra o Senhor, e o castigo que resultou numa assoladora crise econômica de toda a nação era o meio de Deus levar o povo ao arrependimento de seus pecados e a se voltar para ele. Este mesmo entendimento se aplica também no caso de Malaquias, onde o povo de Israel que sobrevivia da agricultura, pois era a profissão de praticamente todos eles, também sofreu financeiramente com a praga de gafanhotos devoradores.


Portanto, a ideia de que existe um demônio chamado devorador é uma falácia criada no laboratório das heresias! 

Embora não vemos nenhuma menção que o devorador seja um demônio nos evangelhos por Jesus e nas cartas por Paulo, Pedro, João, Tiago, Judas e Hebreus, todavia, o pastor ou pregador equivocado que ensina sobre o devorador, além de ser ganancioso e um tipo de estelionatário religioso, também engana o povo de Deus ensinando eles a contribuírem financeiramente na igreja por medo do devorador e por ganância (o que é pecado) de receber de Deus bênçãos financeiras duplicadas ou outras bênçãos quaisquer (1Tm 6.6-11; Mt 6.19-21). O devorador não é um demônio que causa prejuízos financeiros na vida daquele que é infiel nos dízimos e nas ofertas, mas, simplesmente, um inseto [gafanhotos] de acordo com as Escrituras que Deus utilizou para executar o seu juízo disciplinador sobre o seu povo que estava vivendo em pecado. Deus, indubitavelmente, utiliza meios para nos disciplinar e nos levar ao arrependimento ainda hoje quando não estamos vivendo a vida que ele requer de nós, quer seja uma doença, uma crise financeira ou no casamento, a morte de um ente querido dentre outras coisas. A disciplina é simplesmente o cuidado e o amor de Deus para com os seus filhos (veja Hb 12.4-14). Portanto, não existe o devorador, mas, sim, o falso pastor enganador que é o próprio devorador financeiro dos incautos!

Mateus 7.15 - "Cuidado com os falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em pele de ovelha, mas interiormente são lobos DEVORADORES!" (Almeida Século 21)





fonte (Aqui )

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Notas:

[1] Augustus Nicodemus Lopes. O Culto Espiritual, pág 11-12.
[2] Ibid, pág 13-14.

[3] Hernandes Dias Lopes. Malaquias, pág 103.

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Descia um anjo realmente no tanque de Betesda?



descia um anjo Realmente no tanque de Betesda? Descrito na Palavra de Deus no Evangelho de João 5.1-15,

A cidade de Jerusalém sempre foi muito importante por ser considerada à cidade sagrada. Por judeus, cristãos e muçulmanos.

Nessa cidade havia uma fonte de água que ficava próximo da “porta das ovelhas”, ou seja, próximo a um mercado de animais. Talvez por essa cidade, ser reconhecida como sagrada, e, portanto, mística.

Nasceu a história de que essa fonte possuía águas miraculosas. Dizia-se que um anjo vinha do céu uma vez por ano, agitava as águas e o primeiro doente que mergulhasse, seria curado.

Muitas pessoas se aglomeravam aguardando um milagre. Na verdade uma multidão de pessoas inválidas: cegos mancos e paralíticos.

Foi construído nessa fonte um pavilhão para abrigar tanta gente, este possuía um alpendre com cinco pavimentos. O lugar foi denominado, ironicamente, de Betesda – que em hebraico significa “casa de misericórdia”.

“Conta-se que muitas famílias, para se verem livres dos doentes, os abandonavam nos alpendres do tanque de Betesda. Os ricos compravam escravos para os ajudarem a entrar nas águas.

Alguns alugavam as bordas mais próximas, que possibilitavam melhor acesso. Todos queriam o seu milagre e, lógico, os mais abastados, sagazes e famosos, se sentiam perto da graça”.

É óbvio que se os mais abastados ficavam nos lugares de melhor acesso para entrar na água, os pobres e miseráveis ficavam sempre no fundo do pavilhão, sempre por último.

Eu sei que é difícil, mas imaginemos a situação: Um lugar que se acreditava que um anjo descia uma vez por ano, mas ninguém sabia a data exata.


De repente alguém grita: “o anjo agitou as águas”, e a confusão estava feita, doentes se jogando por todos os lados na tentativa de ser o primeiro a entrar, e novamente aconteceu que, ninguém sabe ao certo quem foi o primeiro e, portanto, não houve cura. Mais um ano de frustração.
As pessoas afirmavam que o anjo descia até o tanque anualmente, mas ninguém sabia a data exata. Irrequietos, os doentes mais hábeis saltavam, esporadicamente, para se anteciparem ao anjo. A confusão era constante. Os que se sentiam melhor, corriam pelos corredores gritando “aleluia” e outros, nervosos e frustrados, desmentiam os milagres. Vez por outra, levantavam-se profetas prevendo o dia preciso em que o anjo visitaria o local.

A passagem de Jesus pelo tanque de Betesda aconteceu num sábado, o dia sagrado dos judeus, porque ele tinha um propósito: mostrar que a religião se preocupa, prioritariamente, com a sua estabilidade. Os religiosos sobrevivem da ilusão e não têm escrúpulos de gerar falsas expectativas em pessoas fragilizadas.

A Jerusalém do século I a.C. reunia vários elementos das culturas anteriores, como babilônicos, persas e helênicos, que as tinha conquistado. O helenismo profundamente difundido pela alta sociedade encontrava forças nas suas bases culturais principalmente quando estava relacionado à cura de doenças, estas eram entendidas pelos povos semíticos como provenientes de demônios crença essa difundida desde períodos remotos.


Mas, essa piscina, descoberta quando da ampliação de uma casa no contexto de Jerusalém no final do século XIX, foi escavada em meados do século XX.

Para surpresa dos arqueólogos, alguns dados vieram à tona: o primeiro deles é que essa piscina faz parte de um complexo ligado ao santuário de Serápis (Asclépio) que era o deus associado à cura.

Ela tem muito pouco (pelo menos o que foi escavado) haver com o ambiente estritamente judaico. Talvez, por isso, Jesus não mandou o homem mergulhar na piscina; ele o curou ali mesmo na borda.

Este era um santuário do deus da cura, Asclépio, e parece ter muito mais relação com as guarnições multiétnicas romanas estacionadas em Jerusalém, o que não quer dizer que ele também não possa ter atendido a judeus helenizados”.


Foram encontradas no local colunatas do estilo romano e uma pintura de um anjo agitando as águas que segundo os especialistas responsáveis pelo achado comprovam que essa pintura é do período dos imperadores romanos cristãos, fato esse comprovado pelos profissionais químicos atuais, responsáveis por estudos mais profundos utilizando a técnica do carbono 14.

Os romanos reutilizaram a estrutura e a aumentaram consideravelmente. Acrescentaram cisternas, bancos nas salas cobertas e, possivelmente, um altar para sacrifícios. O lugar era claramente um santuário onde se tomavam banhos de cura, sob a proteção de Serápis, como mostra as peças arqueológicas descobertas.

Afrescos murais representando a cura; ex-voto comemorando as duas funções de Serápis (curas e salvamentos no mar); moedas reproduzindo a efígie de Serápis e da deusa Hígia, filha de Esculápio; uma representação mostrando Serápis como serpente com a cabeça de homem barbado.

O Tanque de Betesda ficava localizado próximo a uma fonte que segundo registros, já tinha a função de abastecimento desde o período de Salomão como os mapas utilizados pela autora Karen Armstrong. A primeira menção de ocupação da atual área de Jerusalém, remonta do século X a.C. pelo povo Jebuseu nesse período não tinha referências de águas subterrâneas a parte ocupada pelos Jebuseu se resumia a um elevado bem protegido e com a fonte de Gion.


Contudo, constatamos que, o tanque nada mais era que uma espécie de “Aparecida do Norte” de sua época. Judeus que acreditavam em algo obviamente inexistente. O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e misticismo religioso, onde jazem milhões e milhões de pessoas ao redor de um símbolo, aguardando que um dia aconteça alguma coisa que os tire desta situação!

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Um zodíaco na bíblia e em uma sinagoga

UM ZODÍACO EM NÚMEROS 2,2-3?
Depois de uma releitura do Antigo Testamento. A partir de Ex 25, diante das tão detalhadas descrições do tabernáculo e das vestes sacerdotais, peguei um lápis e me pus a representá-los num pedaço de papel. E assim foi. Quando cheguei ao livro de Números fui despertado por uma descrição um tanto curiosa: Doze tribos (cada qual com sua bandeira) reunidas ao redor do tabernáculo, que por sua vez era rodeado por quatro grupos: Meraritas (norte), Coatitas (sul), Arão/Moisés/levitas (leste) e Gersonitas (oeste).  O rascunho, agora melhorado num editor de imagens, me fez pensar num... veja você mesmo:




É, um zodíaco. Quem escreveu Números parece ter se inspirado em elementos da cultura mesopotâmica ou egípcia. Abaixo um antigo zodíaco egípcio reproduzido na tampa do sarcófago da deusa Nut (início do II séc.). A deusa no centro, os signos ao redor. Coincidência?



UM ZODÍACO NA SINAGOGA

No final de dezembro 1928 uma equipe estava cavando um canal de drenagem no vale de Jezreel (norte de Israel) quando uma pá começou a arrancar pedaços de um mosaico. Quando foi completamente exposto o mosaico (28 x 14 metros) revelou uma roda dividida em 12 partes, cada qual com uma figura e um nome identificando-o como um sinal do zodíaco. No centro, aparecia o deus Helios dirigindo uma quadriga (carro de quatro cavalos), através da lua e das estrelas. Ocorre que mais tarde descobriram que o zodíaco pertencia a uma sinagoga datada para 520 d.C. Surpreso?



fonte: Aqui

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Estou indo ao inferno



Vejo ate então muitos aparecendo em nome do Cristo, tendo sonhos, visões, e ate morrendo indo ao céu e ate inferno. e fico abismado o quanto tem gente também caindo nessa. acreditando em mentiras criadas por mentes humanas cheias de lendas. e muitas dessas pessoas tem a cara de pau de contradizer as escrituras em seu conto e estoria e exigem que seja tratado como verdade e absoluta. 

Não to aqui para atirar a pedra em todos, mas também não quero que confunda uma experiencias particular e pessoal e querer tornar como base, dogma a todos. Basta você ver nas entre linhas. e deixo aqui uma pergunta.
porque todos só dão prioridade a ir ao inferno e voltar? também respondo, porque dar mais ibope, só isso!





CRÍTICA: prefiro nem comentar este.







Um vídeo gravado em 2011 mostra a pastora evangélica amazonense Yonara Santo, ex-satanista, ex-criminosa, ex-traficante, ex-lésbica, ex-drogada, afirmando que foi 15 vezes ao inferno e 7 vezes ao céu. Em seu depoimento, ela conta como foram essas viagens. Em seu blog, ela afirma que viu o papa João Paulo II, Chico Xavier, e outras personalidades como PC Farias, Chacrinha, Elis Regina e Roberto Marinho.

Fui levada a Deus depois de 19 anos de homossexualismo, 11 anos de drogas e um período contadora do tráfico, uma overdose e uma vez ressuscitada. Levada pelo Senhor ao Inferno três vezes, depois de alguns anos, Deus completou a visão e me levou, mais doze vezes ao Inferno, e depois sete vezes ao Céu. Também fazia satanismo via internet, dentro de muitas salas de bate papos, levando um maior número de pessoas a imoralidade sexual do mais alto nível”, afirma a pastora que disse que pensou em suicídio depois de ser presa e que se libertou se entregando a Deus.

Ela afirma que foi ao Vale dos Homossexuais, no Inferno, por seis vezes e viu homens e mulheres frente a frente para não se esquecerem da “abominação que fizeram”. Ela cita trecho da Bíblia em trecho que diz que os homossexuais devem ser mortos. Segundo ela, o próprio Deus foi o guia turístico de suas viagens.


CRÍTICA: Bem, o interesse foi maior em ir ao inferno do que ao céu. em sua maioria as pessoas que tiveram um vida desregrada no mundo secular, quando vem para a igreja ele abomina tudo o que fez e se tiver alguma ligação com isso o torna pecaminoso ou impuro. isso chama-se radicalismo.  percebe-se também como ta o seu interior cheio de discriminação por outros povos. Deus abomina sim o pecado, mas ama o pecador. 

o vídeo completo do testemunho dela



Eu vejo com tudo isso que há um merchandising muito grande quando se refere ao inferno, o oculto sempre teve presente na mente do homem. e esta doutrina foi introduzida com vigor pela igreja católica com o intuito de apenas angariar fundos, as pessoas dão mais ouvidos a satanás, aos demônios, ao macumbeiro, ao feiticeiro e servir a Deus de verdade ninguém quer.

A mente do humano é interessante, é só pegar a base que ja estar difundida a seculos e adicionar uma pitadinha de criatividade para não dizer que ta apenas falando o que outro já falou.

Andei dando uma vista no youtube e vi tantos videos do mesmo tipo e do mesmo calibre de besteirol gospel, já percebeu que é só colocar o nome gospel no meio que já fica legal, então vamos criar agora o Inferno gospel também, pelo menos este tipo de gente já sabe que tem camarote reservado lá.

veja a lista dos que encontrei na net sobre o mesmo besteirol.

























Este povo só esqueceram de um detalhe, até o limbo do inferno já foi rejeitado e descartado pela igreja católica. será que eles querem recosturar o véu do erro que foi retirado? srsrsss







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Os altos e baixos da vida



Observem comigo estas duas passagens que têm como o mesmo autor o rei Davi:

Em paz me deito e logo pego no sono, porque só tu Senhor me faz repousar com segurança.” Salmo 4.8 - Nesta passagem, o rei Davi rende graças a Deus por se deitar e logo pegar no sono.

Agora, observem o contraste que encontramos dois salmos depois:

“Já estou cansado do meu gemido, toda a noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.” Salmo 6:6

Da noite de paz e sono tranquilo, Davi agora está comparando a sua cama como uma piscina de lagrimas, e a sua noite como períodos angustiantes.

É interessante ressaltar que não existem "super-crentes", que estão imunes as dificuldades da vida. Salomão nos diz que "tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro..." (Ec 9:2). A diferença em relação ao ímpio e ao justo é que o justo possui Deus como o seu refúgio e fortaleza, como o seu "socorro bem presente na angústia." Sl 46:1

Se assim como Davi você vem enfrentando momentos de turbulência e de grande tristeza, não desamine, o mesmo Davi que enfrentou estes altos e baixos da vida, nos deixou um belo texto e um grande exemplo. Este mesmo Davi que escreveu o salmo 4 e o salmo 6, também escreveu o salmo 30, que no verso 5 nos diz que:

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."

Davi termina o salmo 30 com as seguintes palavras:



"Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria, para que o meu coração cante louvores a ti e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te darei graças para sempre." Salmos 30:11-12

E no salmo 6, que é o mesmo salmo onde Davi compara a sua cama como um leito de lágrimas, ele termina da seguinte maneira:

"O Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor aceitou a minha oração. Serão humilhados e aterrorizados todos os meus inimigos; frustrados, recuarão de repente." Salmos 6:9-10

Dito isto, encerro este texto na certeza da soberania divina sobre todas as coisas. Como bem disse o pastor John Piper: "Os cristãos nunca se encontram em determinado lugar por acidente. Existem razões para as quais somos levados onde estamos."


Se animem, pois Ele mesmo prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:20

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Bíblia rabínica do sec. XVI



PAGINA DA BÍBLIA RABITNICA DO SEC, XVI - Suposta Base para a Tradução King James (1611)

* Reza a lenda que a epístola de Tiago (Yakov) recebeu o nome de "James" na versão inglesa das biblias atuais, e homenagem ao rei que patrocinou a a primeira tradução das escrituras para o referido idioma....

Em grifo, o texto do "Shemah Israel" (Ouve israel, o Eterno é o nosso D-us, o Eterno é UM)


A Mikraot Gedolot (Grandes escrituras) é o texto massorético hebraico, que se acredita ter sido usado como o texto de origem pelos tradutores da Bíblia King James para o Antigo Testamento. As margens contém anotações sobre o texto em hebraico. Yaakov benHayyim (também conhecido como Jacob ben Hayyim ibn Adonias ou Chayyim Ben), um estudioso Massorético, que se tornou um cristão, ajudou a compilar os textos e notas. Os quatro volumes foram publicados pela primeira vez por Daniel Bombergem Veneza.

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Não julgueis? ou julgueis corretamente e justo?



Quando Paulo apareceu, os judeus que tinham chegado de Jerusalém se aglomeraram ao seu redor, fazendo contra ele muitas e graves acusações que não podiam provar.

Então Paulo fez sua defesa:
"Nada fiz de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César".

Festo, querendo prestar um favor aos judeus, perguntou a Paulo:

"Você está disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim, acerca destas acusações?

Paulo respondeu:

"Estou agora diante do tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nenhum mal aos judeus, como bem sabes".

Se, de fato, sou culpado de ter feito algo que mereça pena de morte, não me recuso a morrer.

Mas se as acusações feitas contra mim por estes judeus não são verdadeiras, ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!

(Atos 28:7-11)

==============

Muitos cristãos sofreram e até morreram pela causa do cristianismo e seus testemunhos estão registrados na história, mas hoje em dia a exortação parece estar proibida e todo tipo de correção é rejeitada com base na deturpação do "Não Julgueis"..


Que Deus tenha misericórdia!!

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Desiderata



Mensagem encontrada na velha igreja
De Saint Paul em Baltimore, USA. E datada de 1.692

D E S I D E R A TA
do Latim desiderato: aquilo que se deseja aspiração.
Caminha placidamente em meio ao ruído e à pressa e pensa na paz que pode existir no silencio. Mantém boas relações com todas as pessoas, a qualquer preço menos o da tua abdicação. Fala a tua verdade com serenidade e clareza; e escuta os outros, mesmo os enfadonhos e os ignorantes, pois eles também tem a sua história.

Evita as pessoas espalhafatosas e agressivas; elas causam vexames ao espírito. Se te comparas com os outros, podes tornar-te vaidoso ou amargo; porque encontrarás sempre pessoas de mais e de menos importância do que tu. Deleita-te com as tuas realizações, bem como com os teus planos. Conserva-te interessado em tua própria carreira, por mais humilde que ela seja; é um bem real em meio às fortunas transitórias do tempo. Sê cauteloso em teus negócios; porque o mundo está cheio de trapaças.

Mas não permitas que isso te faca cego às virtudes; muitas pessoas lutam em prol de altos ideais; e por toda parte a vida está plena de heroísmo. Sê tu mesmo. Especialmente, não finjas afeiçoes. Nem sejas cínico no amor, porque, apesar de toda aridez e desencanto, ele é perene como a relva. Aceita com indulgência o conselho da idade, renunciando com graça às coisas da mocidade. Alimenta a fortidão de espírito para que ela te sirva de escudo contra uma súbita desventura. Não te angusties, porém, ante coisas imaginarias.


Muitos medos nascem da fadiga e da solidão. À parte uma saudável disciplina, sê bondoso contigo mesmo. És um filho do universo, não menos que as árvores e as estrelas; tens o direito de estar aqui. E, quer compreendas isso quer não, o universo se vai expandindo como deve. Vive, portanto em paz com Deus, seja qual for a idéia que d’Ele tenhas e, sejam quais forem teus labores e aspirações na ruidosa confusão da vida, procura ficar em paz com a tua alma. Com todas as suas imposturas, lidas servis e sonhos desfeitos, este é ainda um belo mundo. Sê cauteloso. Esforça-te por ser feliz.

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Batalhas, morte e sangue em nome de Deus



 As 3 grandes religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - pregam a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo. Mesmo assim, elas deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da história. Para alguns pesquisadores, uma explicação estaria na própria lógica do monoteísmo: se apenas o "meu" Deus é verdadeiro, os "outros" certamente são falsos - e seus seguidores, infiéis. "As religiões são diferentes, mas todas elas exigem a mesma exclusividade", diz o historiador britânico Christopher Catherwood, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos. Sua noção de "povo eleito" foi atacada por João Crisóstomo e outros patriarcas da Igreja Católica, que no século 4 qualificaram os seguidores do judaísmo de filhos do Diabo e inimigos da raça humana. Em 325, o 1º Concílio de Nicéia culpou-os pela morte de Jesus - uma acusação só retirada em 1965, no Concílio Vaticano 2º, e que insuflou 2 mil anos de injúrias e matanças. Durante a Inquisição, por exemplo, milhares de judeus foram parar na fogueira; outros tantos se converteram em massa à fé cristã, já que o batismo era a única chance de salvação.

No século 7, foi a vez de o islã tentar impor a primazia de seu Deus sobre os demais. Os exércitos de Maomé partiram da Arábia para invadir o Oriente Médio, o norte da África e a Espanha. "O objetivo da expansão não era tanto econômico ou político, como no imperialismo ocidental do século 19, mas a conquista em nome da fé, que eles acreditavam ser a verdadeira", diz Catherwood. Reconhecidos como "povos do livro", judeus e cristãos puderam manter sua fé desde que pagassem altos tributos - e, dependendo do governo em exercício, sofriam perseguições.



Assim, quando o papa Urbano 2º lançou as cruzadas para tentar recuperar a Terra Santa, em 1096, os espanhóis já vinham lutando contra os muçulmanos havia quase 400 anos. Urbano prometeu apagar para sempre os pecados de quem embarcasse na empreitada, que fracassou depois de transformar Jerusalém em um cemitério a céu aberto. "Cabeças, mãos e pés se amontoavam nas ruas", escreveu Raymond de Aguiles, um dos cruzados.

Em 1215, o 4º Concílio de Latrão proibiu os judeus de exercer funções públicas e os obrigou a usar um distintivo de identificação sobre as roupas - medidas que seriam reeditadas no século 20 por Adolf Hitler e o regime nazista. É certo que o Holocausto foi executado no auge da sociedade moderna e racional. Mas a força motriz do genocídio - o antissemitismo - se nutriu dos mitos religiosos arraigados durante séculos na Europa.

Da mesma forma, só é possível entender os conflitos dos anos 90 nos Bálcãs tendo em conta as heranças religiosas do passado. No século 14, a região foi invadida pelos turcos-otomanos - o último império muçulmano, que determinava a identidade das pessoas pela religião a que pertenciam. A maioria delas pôde continuar acreditando no Deus do cristianismo, sem os mesmos direitos dos "fiéis". Muitos, no entanto, se converteram ao islamismo - e veio o problema. "Os atuais bósnios muçulmanos descendem daqueles que se converteram durante a conquista turca", diz Catherwood. "Para os sérvios, eles são traidores."

Cristãos ortodoxos, os sérvios até hoje celebram o ano de 1389 - quando Lazar, chefe das tropas sérvias, morreu enfrentando os muçulmanos e virou mártir. O líder sérvio Slobodan Milosevic invocou esse sacrifício em seus discursos de 1989, acendendo a chama dos confrontos que levariam a uma matança desenfreada.

Nas palavras do historiador americano Mark Juergensmeyer, da Universidade da Califórnia, a linguagem religiosa tem o poder de "trasladar o conflito humano a uma dimensão cósmica". Traduzindo: no dia-a-dia, não matamos gente; mas, se Deus ordena, podemos. Nesse caso, a violência não seria um ato selvagem, mas o cumprimento da vontade divina.



Fundamentalismos

O século 20 viu crescer uma devoção militante nas principais religiões, chamada popularmente de fundamentalismo. "Alguns fundamentalistas não hesitam em fuzilar devotos numa mesquita ou matar médicos que fazem aborto. A maioria não é violenta, mas rejeita conquistas da modernidade, como a democracia, o pluralismo, a tolerância religiosa e a separação entre religião e Estado", diz a pesquisadora inglesa Karen Armstrong, autora do livro Em Nome de Deus.

Para esses radicais, nossa sociedade racional e pecadora tem levado a uma crise moral. "O fracasso da modernidade seria causado pela ausência de Deus", diz o sociólogo francês Jean-Louis Schlegel. Essa reação ocorre não apenas nas religiões monoteístas mas também no hinduísmo e no budismo.

Apesar das enormes diferenças entre os grupos fundamentalistas, eles geralmente buscam reconduzir sua religião ao caminho "puro e verdadeiro" de seus ancestrais. Por isso, os alvos principais são os seguidores moderados de sua própria crença. Foi o caso dos protestantes americanos que, no início do século 20, quiseram se distinguir dos protestantes liberais e se denominaram "fundamentalistas" - daí o nome. Eles queriam voltar aos fundamentos da tradição cristã, o que incluía interpretar a Bíblia da forma mais literal possível e parar de ensinar a Teoria da Evolução nas escolas - uma campanha que ainda divide os EUA.

Dentro do judaísmo foi criado o grupo ultraortodoxo Naturei Karta, que é contra a existência do moderno Estado de Israel. Para esse grupo, o regime israelense é herético porque sua ideologia fundadora - o sionismo - rejeitaria Deus e a Torá (o livro sagrado). Rabinos do Naturei Karta apoiam o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que prega a destruição de Israel.

Já o fundamentalismo islâmico vem do grupo Irmandade Muçulmana, fundado em 1928 no Egito. Para ele, o islã entrou em decadência ao adotar o modo de vida ocidental. Portanto, é preciso derrubar os governos moderados e substituí-los por regimes baseados na sharia - a lei islâmica. São essas ideias que inspiram terroristas como os da Al Qaeda.

Mas o radical islâmico que joga um avião contra um prédio não acredita no mesmo Deus que um muçulmano moderado? Como o Deus de um pode condenar esse crime, se o Deus do outro promete transformá-lo em herói? Aí é que está: o Deus é o mesmo, mas as interpretações de sua mensagem são distintas. O suicídio, por exemplo, sempre foi pecado na tradição islâmica. Hoje, no entanto, é interpretado como martírio pelos fundamentalistas - e usado como arma por terroristas.



Pomos da discórdia
Um resumo de 4 conflitos recentes, sanguinários e de fundo religioso

CONFLITO - Judeus x Muçulmanos
ONDE - Oriente Médio
QUANDO - Em curso desde 1947
RESULTADO - Mais de 7,5 mil mortos de 2000 para cá
O conflito começou como disputa territorial, por causa da criação do Estado de Israel, mas assumiu caráter religioso. Hoje, fundamentalistas judeus e islâmicos são o maior entrave para a paz. Um não aceita a existência do outro e quer varrer o oponente do mapa para sempre.

CONFLITO - Hindus x Muçulmanos
ONDE - Índia e Paquistão
QUANDO - Fim da década de 1950
RESULTADO - 500 mil mortos
A violência eclodiu com o fim do domínio colonial britânico sobre a Índia, em 1947. Os muçulmanos se negaram a integrar um país com os hindus, foram à guerra e criaram o Paquistão. De lá para cá, outros dois conflitos já ocorreram, por causa da disputa pela região da Caxemira.

CONFLITO - Católicos x Protestantes
ONDE - Irlanda do Norte
QUANDO - Décadas de 1960 a 1980
RESULTADO - Quase 4 mil mortos
A rixa histórica entre cristãos irlandeses descambou para a violência embalada por um componente político: de um lado, a maioria protestante (chamada unionista) quer continuar ligada ao Reino Unido; do outro, a minoria católica (nacionalista) almeja pôr fim ao domínio britânico.

CONFLITO - Cristãos x Muçulmanos
ONDE - Bálcãs
QUANDO - Décadas de 1980 e 1990
RESULTADO - Mais de 100 mil mortos

Durante décadas, o ditador comunista Josip Tito manteve as províncias da Iugoslávia unidas à força. Com sua morte, em 1980, o nacionalismo religioso explodiu numa espécie de luta de todos contra todos - incluindo sérvios (ortodoxos), bósnios (muçulmanos) e croatas (católicos).

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Ichthus e peixe



Ichthys ou Ichthus (do grego antigo ἰχθύς, em maiúsculas ΙΧΘΥΣ ou ΙΧΘΥC, significando "peixe") é o símbolo ou marca do cristão. Trata-se de um acrônimo, utilizado pelos cristãos primitivos, da expressão "Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr", que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" (em grego antigo, Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ). Foi um dos primeiros símbolos cristãos, juntamente com o crucifixo e continua a ser usado principalmente pelas denominações evangélicas.


O Ichthys também era utilizado para marcar catacumbas cristãs na época da perseguição aos cristãos, pois era um símbolo que não era tão explicitamente cristão (como a cruz, por exemplo). Outra utilidade era o uso para comunicação: um cristão marcava um lugar com uma meia-lua para baixo, se o outro também fosse cristão, marcava a meia lua para cima, formando o símbolo.


A ortografia é grego para ichthus  - Estas são as primeiras letras das palavras gregas Iesous (Iota), Christos (Chi), Theou (teta), Uios (Upsilon) e Sotor (Sigma). A tradução é IXOYE. Os cinco palavra grega representam as palavras em que significa "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador" ou "Filho do Salvador Jesus Cristo, Deus".

Este símbolo foi utilizado principalmente entre os cristãos dos anos da igreja primitiva (1 º e 2 º século dC) O símbolo foi introduzido a partir de Alexandria, Egito, que, na época, era um porto muito densamente povoada. Era o porto em que muitos bens foram trazidos do continente europeu. Devido a isso, foi utilizado pela primeira vez pelos povos do mar como um símbolo de uma divindade familiar, neste caso, Jesus Cristo.

O símbolo foi usado mais tarde como um meio de identificar ou reconhecer um companheiro crente em Cristo, sem a necessidade de qualquer comunicação verbal sendo trocadas. Por que isso foi necessário?

Durante o reinado do imperador Nero (54 dC-68 dC), e durante todo o reinado dos imperadores maus subsequentes do Império Romano, os cristãos eram comumente perseguidos, torturados e condenados à morte por causa de sua fé em Cristo Jesus. Imperador Nero pessoalmente desprezava os cristãos. Ele culpou-os pelo grande incêndio de 64 dC, que queimou cerca de metade de Roma. 


Para evitar essa captura e perseguição desnecessária, cristãos, muitas vezes desenhar um ichthus na sujeira, lama, areia ou nas paredes das cavernas para deixar outro cristão sabe que ele também era um irmão de Cristo e que era seguro falar sobre sua fé.


Por volta de 307 dC durante o reinado de Constantino, que os cristãos não eram mais perseguidos. Durante o seu reinado (307 dC - 337 dC) declarou o cristianismo como religião oficial do Estado, que foi um resultado direto de sua própria conversão ao cristianismo, embora sua perspectiva do cristianismo foi um pouco poluído com ideologia pagã. No entanto, os cristãos, em geral, foram poupados da perseguição - pelo menos por enquanto. Logo após a dinastia Constantino acabou, um sucessor, Juliano, o Apóstata (360 dC - 363 dC), viria a restabelecer as religiões pagãs de Roma como a religião do Estado e a proteção dos cristãos foi anulado.

Hoje, todos os cristãos em todo o mundo têm trazido de volta à vida este símbolo mais interessante e histórico. Os cristãos de hoje exibem orgulhosamente o símbolo que os seus antepassados ​​espirituais, uma vez ousada e corajosamente mostrou-companheiros de fé séculos atrás. Então, da próxima vez que você passar por um veículo exibindo orgulhosamente o ichthus, reconheça como seu irmão ou irmã. Afinal eles são família!



O grego Ichthus letras combinadas como uma roda (que podem ser vistas em seis ou oito raios)

As letras gregas ichthus combinados como uma roda




As letras ichthus gregos, as letras combinadas como uma roda,
o sinal ichthus, e a cruz de Malta

As fotos acima foram enviadas para nós por Ernst, um companheiro cristão que vive na Holanda . Ele teve a maravilhosa oportunidade de visitar a cidade de Éfeso na Turquia .

Ernst diz: "Não me disseram sobre o sinal Ichthus. Que eu já sabia alguma coisa sobre isso, e eu estava procurando na internet para a explicação completa para usar em nossa brochura comunidade local. Obrigado por explicá-lo na internet. Então eu posso usá-lo com mais facilidade. Mas há outra questão, o sitio não está completo, de fato, em Éfeso muitos lugares são marcados com um símbolo secreto, às vezes simples e, por vezes, mais escondido. Ele é mostrado como uma velha roda de um ônibus.

Coloque todas as letras gregas em cima uns dos outros e com o sinal aparece. IXOYE o E deve ser como Σ e as linhas horizontais um pouco curvadas.

Em Éfeso você pode encontrar diversas variantes., e se você gostar, eu vou te enviou uma das minhas fotos. "





Ernst diz:. "Eu fui para a casa da minha mãe para jantar na outra noite e ela pegou um pedaço de madeira e vi um projeto estranho nele eu olhei para ele mais de perto antes que ela jogou-o no fogo e disse "wow que se parece com o Ichthus". Tirei uma foto dele e eu não sabia o que fazer com a imagem, assim que eu vi o seu site e percebi que vocês podem gostar dele. Divirta-se! "


Muito obrigado Ernst para compartilhar isso com a gente! É sempre bom saber mais sobre a história cristã.

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